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Star Wars | Josh Trank nega rumores de que foi demitido de filme derivado pela Disney

Diretor atribuiu sua saída a exposição excessiva na mídia durante a produção do novo Quarteto Fantástico

05.06.2015, às 22H06.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H46


Em entrevista ao LA Times, o diretor Josh Trank falou pela primeira vez sobre a sua saída do segundo filme derivado de Star Wars, e negou os rumores de que teria sido demitido pela Disney por conta de supostos problemas durante a gravação do reboot do Quarteto Fantástico nos cinemas.

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"Sabia que a minha decisão seria questionada e que as pessoas seriam cínicas sobre minhas razões para deixar Star Wars. E foi difícil. Foi a decisão mais difícil que precisei tomar na minha vida", afirmou o diretor. No anúncio oficial de sua saída, feito em conjunto com a Lucasfilm, Trank, que não havia participado da Star Wars Celebration duas semanas antes, afirmou que estava deixando a franquia em busca de "oportunidades criativas originais".

Uma matéria do Hollywood Reporter, entretanto afirmou a Disney teria pedido para que ele não fosse ao evento. Até mesmo Simon Kinberg, que trabalhou com o cineasta em Quarteto Fantástico, estaria entre os nomes descontentes com o diretor - ele teria se isolado durante as filmagens do filme do Quarteto, se negando a responder as dúvidas do estúdio. Alguns reportagens teriam dito até que, durante a gravação do filme do Quarteto, em Nova Orleans, os cachorros de Trank teriam causado um prejuízo na casa de US$ 100 mil que ele alugava.

Em entrevista ao lado do próprio Kinberg, Trank negou veementemente todas os rumores acerca de qualquer desentendimento entre os dois. "Nenhum desses fatos é verdadeiro, e o que era verdadeiro foi distorcido de uma maneira maldosa", disse o diretor. "Se você perguntar a qualquer um que trabalhou comigo, de Simon a Hutch (Parker), ou a equipe, ou qualquer outro, eles diriam: 'Estamos trabalhando duro nesse filme e nos divertimos muito trabalhando juntos'. O filme têm sido desafiador - pelos motivos certos."

Trank também negou que seus cachorros teriam destruiído a casa que alugava. "Por favor. Isso é loucura e não é verdade. Eu tenho três pugs e um pequeno Boston terrier (raças de cachorro pequeno) - isso é tudo que vou dizer. Eles estão bem. Estou morando em outra casa por quase um ano e não há literalmente nenhum problema. Eu amo o proprietário da minha casa".

Trank disse que o motivo real pelo qual decidiu deixar o filme de Star Wars foi a avalanche de críticas dos fãs a decisões que ele tomou no filme do Quarteto, como dar o papel do Tocha Humana a um ator negro (Michael B. Jordan). "Quero fazer algo original porque depois do Quarteto porque tenho vivido sob julgamento público, como vocês têm visto, pelos último quatro anos. E isso não está sendo saudável para mim agora. Quero fazer algo fora dos holofotes", disse, mencionando também ter ótimas relações com a Lucasfilm. "Todos eles entenderam minha decisão porque a experiência no Quarteto foi psicologicamente dura."

Kinberg apoiou a decisão de Trank e também negou qualquer desentendimento entre os dois. "Tenho visto o que está acontecendo há algum tempo. Acho a pressão sobre ele particularmente cruel. Nunca vi um nível de rejeição tão grande contra um cineasta. É surreal e injusto", disse o produtor.

O filme de Trank tinha previsão de estreia para 2018. Star Wars - O Despertar da Força  estreia no Brasil em 17 de dezembro e Star Wars Rogue One, o primeiro derivado da franquia, tem previsão de estreia para 16 de dezembro de 2016. Saiba como foi o painel de Rogue One no Star Wars Celebration.

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