Quentin Tarantino disse que procura evitar cenas de sexo em seus filmes, a não ser que elas se mostrem "essenciais para a história" - o que, segundo ele, não aconteceu nenhuma vez em sua carreira. O cineasta falou sobre o assunto em entrevista ao Diari ARA.
"Sexo não faz parte da minha visão de cinema. E a verdade é que, na vida real, é um pé no saco filmar cenas de sexo. Todo mundo está muito tenso nessas horas", comentou.
Tarantino também reconheceu que, nos últimos anos, vários atores e atrizes falaram publicamente sobre seu desconforto com cenas de intimidade filmadas em projetos passados.
"Se já era um pouco problemático de se fazer antes, agora é ainda mais. Se houvesse uma cena de sexo que fosse essencial para a história de um dos meus filmes, eu a filmaria. Mas, pelo menos até agora, não se mostrou necessário", disse ele.
Diálogos e implicações sexuais, além de personagens em variados estados de nudez, fazem parte de quase todos os filmes do currículo de Tarantino, que sempre recebeu classificação indicativa para maiores em suas obras. No entanto, o cineasta tem razão ao dizer que cenas de sexo são raras em sua filmografia.
Em Pulp Fiction (1994), vemos brevemente uma cena de estupro, com um personagem masculino amarrado e penetrado por outro. Enquanto isso, Jackie Brown (1997) e Bastardos Inglórios (2009) são os únicos longas de Tarantino que incluem - brevíssimas - cenas de sexo.
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