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Game of Thrones avança ainda mais a trama de Bran, que pode ser a maior arma contra seus inimigos

Daenerys, por sua vez, caminha para se tornar a principal candidata ao trono

30.05.2016, às 13H00.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H38

"Blood of My Blood" consolida duas coisas em Game of Thrones: nada é definitivo e alianças são desfeitas. Enquanto os Stark, que só encontravam resistência e sofriam incessantemente desde a primeira temporada, começam agora a retomar o controle que uma vez tiveram; os Lannister continuam encontrando problemas no gerenciamento de Porto Real, além de ter de enfrentar continuamente a Fé dos Sete, que pretende conquistar o poder quebrando a forte união entre a família.

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Bran (Isaac Hempstead Wright), apesar de ter repentina e abruptamente interrompido seu treinamento, já tem certa noção do que pode realizar com seus poderes. O garoto, no entanto, ainda não sabe controlar suas visões, o que rende uma bela sequência logo no início do episódio que mostra, entre outras cenas, vários flashes do Rei Louco, Aerys II Targaryen (David Rintoul), manuseando fogovivo; o assassinato de sua mãe Catelyn (Michelle Fairley) de seu irmão Robb (Richard Madden) no Casamento Vermelho; e Jaime Lannister (Nikolaj Coster-Waldau) matando Aerys.

Depois dos eventos de "The Door", Bran certamente segue para se tornar um dos mais poderosos seres da série. Suas visões e a forma como ele parece poder manipular acontecimentos passados implica que ele será uma das maiores armas das vindouras batalhas, mas ele ainda precisa aprender, agora sem ajuda de seu mestre (Max Von Sydow). Ao menos sua segurança está agora garantida: mesmo com a ajuda de Meera (Ellie Kendrick) e sua constante proteção, os dois não chegariam muito longe sem a força e dedicação de Hodor (Kristian Nairn). Com a chegada de Benjen Stark (Joseph Mawle), a situação melhora consideravelmente - a adição do novo aliado trará boas possibilidades para a dupla.

Em outra frente, o Alto Pardal (Jonathan Pryce) e suas "boas intenções" chegam cada vez mais próximos do trono. A conversa com Margaery (Natalie Dormer) surtiu efeito e ela, na tentativa de salvar o irmão, converte também Tommen (Dean-Charles Chapman), quebrando o forte laço entre os Lannister e prejudicando o controle que Cersei (Lena Headey) tinha com o filho, abalando fortemente o controle da família pelo trono. Ao mesmo tempo que a aliança entre o então rei e o líder da igreja fortalece sua estadia no poder, é curioso ver Cersei e Jaime tramando novamente sua ascenção, pensando o que farão agora que perderam o comando de Tommen.

Para finalizar, Daenerys (Emilia Clarke) segue cada vez mais determinada a construir seu exército. A maior líder comandante de Essos, com um exército que passa dos quatro dígitos, precisa agora cruzar o mar com toda essa gente para então começar a conquistar Westeros. Vale lembrar que Euron Greyjoy (Pilou Asbæk), em "The Door", deixou bem claro que não só tinha conhecimento da existência de Daenerys e seus dragões, como também presumiu que ela eventualmente precisaria de seus navios - que, coincidentemente, foram "roubados" por Yara (Gemma Whelan) e Theon (Alfie Allen). Algo interessante sairá dessa equação nos próximos episódios.

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