Horizon Zero Dawn, novo game da Guerrila Games para o PlayStation 4, está na Brasil Game Show e o Omelete teve a oportunidade de jogá-lo em primeira mão. Além da demo de mais de 10 minutos, foi possível assistir a uma apresentação do título, que chega ao console da Sony em 2017.

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Antes de colocar as mãos no jogo, o produtor Daimion Pinnock fez uma apresentação a portas fechadas na feira. Ele mostrou, entre outras coisas, as possibilidades de customização das armas da heroína Aloy. Basicamente munida de um arco e uma lança, a moça vai poder evoluir esses instrumentos e melhorar a munição que usa neles. Flechas com cordas, com fogo, gelo, eletricidade e outros elementos que potencializam o dano aos inimigos podem ser utilizadas. A evolução pode ser feita sem entrar no menu, basta apertar L1 que a roda das armas surge na tela e dá a opção tanto de uso quanto de melhoria.

Apesar de não ter mostrado, Pinnock garantiu que as habilidades de Aloy também passarão pelo mesmo processo. Todo o sistema é bem semelhante ao visto em The Witcher 3: Wild Hunt, não só no uso das armas e itens, mas também do combate e exploração. Nas lutas, a esquiva em rolamento e a mistura entre armas à distância e combate corpo a corpo dão o tom de todo o sistema - é bem difícil não lembrar de Geralt, principalmente quando Aloy sobe em um cavalo (só que aqui, é um animal robótico).

A seção de exploração não está disponível na demo, mas foi exibida com poucos detalhes por Pinnock. Falar com pessoas espalhadas pelo mapa e, principalmente, pelas vilas daquele mundo é essência pra avançar no jogo. E assim como no RPG da CD Projekt Red, as opções de Aloy ditam o ritmo da jornada, que nem sempre vai seguir o mesmo caminho pra todos os jogadores. "Não é necessário falar com todo mundo, nem ajudar a todos. Mesmo que isso não seja legal", disse Pinnock, pra em seguida dar alguns detalhes sobre o mapa de Horizon. 

São diversas áreas e ambientes diferentes. Ainda não há como ter uma noção do tamanho do jogo, mas pelo vídeo mostrado na BGS existem montanhas, geleiras, desertos, florestas, cidades e cânions gigantes para explorar. Pinnock, porém, garante que nem tudo isso estará disponível logo de início. "Algumas partes do mapa vão abrir somente quando você estiver em certo nível. Você vai precisar melhorar habilidades e armas para conseguir alcançar algumas áreas onde os inimigos são mais fortes e você morreria logo", disse o produtor.

Apesar da demo curta e pouco atrativa, Horizon bebe da fonte de Witcher com algumas pitadas de originalidade quase sempre focadas no visual - já o sistema de combate e exploração, até aqui, parecem bem triviais. Não há dúvidas, porém, que este é um dos jogos mais bonitos da BGS. Da definição facil, passando pelo design dos personagens até o uso da luz nos ambientes, este trabalho da Guerrilla é de encher os olhos. Agora é esperar fevereiro de 2017 para ver se a beleza se estende a jornada completa de Aloy.

Horizon Zero Dawn se passa em um futuro no qual uma civilização avançada deixou de existir. Os humanos, organizados em tribos, se aventuram em um mundo que mistura paisagens selvagens com os destroços de metrópoles, e dinossauros-robôs. O game é de ação em terceira pessoa e terá uma mulher como protagonista, Aloy. O jogo será lançado em 28 de fevereiro de 2017.

A Brasil Game Show está sendo realizada no São Paulo Expo entre os dias 1 e 5 de setembro.