For Honor é o jogo que chega de mansinho e aos poucos toma a atenção pra si. Depois de ser anunciado sem muito alarde na E3 do ano passado, a nova empreitada em terceira pessoa da Ubisoft foi a melhor coisa dos franceses em 2016. Simples e aparentemente sofisticado, o jogo brilha na direção artística e na jogabilidade, que tenta simular batalhas autênticas de cavaleiros medievais, samurais e vikings.

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O Omelete teve a oportunidade de jogar uma demo da campanha para um jogador anunciada durante a conferência da Ubi este ano. Em 2015, jogamos o modo multiplayer (que parecia mais autêntico e honesto do que a campanha) e agora foi a vez de provar um pouco do que eles preparam para a história solo. E podemos dizer que, em essência, é exatamente a mesma coisa do multi - batalhas que se diversificam em velocidade, uso de ambientes nas lutas e uma ou outra habilidade especial para os protagonistas.

Os controles são simples e não travam o jogador que ainda não sabe como fazer um parry, por exemplo, que é uma espécie de defesa. Tudo é bem explicado na tela e parece que não sairá de lá nem tão cedo. Apesar de divertido neste aspecto, o game parece ter optado por uma campanha com uma história que passará por várias raças e grupos de lutadores ao longo da jornada.

Resumindo: você só escolherá ser um viking ou samurai no multiplayer. Não há perda por isso, mas reforça a tese de que está campanha só está ali pra não desagradar a comunidade que reclamou de jogos como Star Wars: Battlefront Titanfall, ambos sem uma história single-player.

Depois do combate mais cadenciado, a parte artística de For Honor é o que se destaca. A mistura de vikings, samurais e guerreiros medievais parece desregrada de início, mas o jogo consegue achar uma maneira de unir tudo isso com sintonia.

E além das armaduras e do visual dos personagens, a ambientação também parece estufada com cuidado. A demo que o Omelete jogou tinha toques orientais e europeus, todos eles feitos não só com bastante cuidado na parte do conceito das culturas, mas também em termos de definição. O jogo esta muito bonito, isso é inegável.

For Honor é de novo e ironicamente uma surpresa agradável. A Ubi tem em mãos uma boa ideia e com execução condizente até aqui, tomara que até o lançamento a proposta continue a seguir o produto final.