Conheça os heróis que vieram depois de Kamen Rider Black e RX

O primeiro da nova geração de Riders saiu-se muito bem. Antes de conhecê-lo mais a fundo, é necessário se desprender de efeitos especiais de ponta e aceitar algo meio "Chapolin". Escavações arqueológicas despertam o antigo clã Grongi, que almeja o fim da raça humana. Para impedi-los, Kuuga ressurge incorporado no jovem Yusuke Godai e precisa além de tudo, entender o que de fato está acontecendo. Roteiro excelente e um protagonista muito bem trabalhado por Joe Odagiri. Exibido em 2000/01

Lê-se "Aguito", não agito. Ainda preso às raízes dos seus antecessores, tanto visual quanto trama não fogem muito do que foi encontrado em Kamen Rider Black/RX. Claro, com mutações ao invés de alienígenas. Um herói sem memória, que não vê vantagem alguma em se transformar em um ser super poderoso, mas que o faz mesmo assim. A série não é ruim, mas puxa bem o lado dramático das coisas. Exibida em 2001/02

Ao mesmo tempo em que os seres do Mirror World se alimentam de inocentes do mundo real, 13 Kamen Riders lutam entre si até que apenas um sobreviva. O prêmio da Rider Wars é o seu desejo atendido. Ryuki é novidade em inúmeros sentidos. A aparição de tantos Riders dentro de uma mesma série fechada nela mesma acabou se tornando padrão para as demais. A presença de uma Kamen Rider mulher (Kamen Rider Femme) é algo para se lembrar até os dias de hoje. Foi a única série moderna de Kamen Rider a ganhar uma versão americana tipo Power Rangers. Exibido em 2002/03

A ideia de um tema específico para o Rider do ano, não importasse o que, nunca foi tão nítida como a partir de Kamen Rider 555, cujo tema das armaduras eram celulares. Apesar de parecer idiotice, Faiz é uma das melhores séries da nova geração. Uma história adulta que misturava crianças desaparecidas e forçadas a participar de experimentos, heróis tão impiedosos quanto os vilões, monstros com histórias que derretiam o coração, tudo muito bem executado. Um salve para as armaduras que brilhavam no escuro e os suit actors que lutavam como se estivessem em um ringue de WWE. Exibido em 2003/04

Quem poderia imaginar que naipes de um baralho dariam vida a um bom Kamen Rider? Kamen Rider Blade tem o protagonista ostentando o naipe de Espadas, o anti herói Copas, o vilão (inicial) Paus e o rival Ouros. O design do herói era tão bom que ele era uma carta de baralho e um besouro ao mesmo tempo (dá para notar uma semelhança, não?). O tema é horrível, mas ele nunca é o foco da história. Uma das tramas mais empolgantes, com os cliffhangers mais absurdos para cada um dos capítulos. Exibido em 2004/05

Esse foi tão longe que deixou até as motocicletas, marca registrada da série, meio de lado. O protagonista dirige um carro, tem um pneu no peito e dá um carrinho nos adversários (sério). Em um dos seus longas, Tetsuo Kurata dá vida, mais uma vez ao seu personagem, Kamen Rider Black.

Utilizando instrumentos musicais como fonte de inspiração para a criação das armas dos personagens, Hibiki foge bastante da temática proposta pela franquia Kamen Rider. Ele é tão diferente que precisou mudar seu estilo durante sua exibição. A mudança foi tão drástica que também dividiu os fãs: aqueles que gostavam do estilo diferente e outros que passaram a apreciar a nova direção do final. Exibido em 2005/06

O que Kamen Rider Gaim tem de interessante, também tem de bizarro. Heróis inspirados nas clássicas armaduras de samurai e uma história que vaga entre os tempos modernos e a Era Sengoku. No entanto, o mote visual da série por algum motivo bizarro são frutas. Uma fruta gigante cai na cabeça do protagonista antes dele se transformar, o seu cinto tem uma mini-espada para cortar mini-frutas, enfim, ideia da Bandai. Mas é uma das melhores histórias da atualidade. Exibido em 2013/14

De volta às origens, com um herói inspirado num inseto. Kamen Rider Kabuto era um besouro que mais parecia o Homem-Aranha (visual, cores, etc). Um dos heróis mais fortes já vistos dentro do universo KR. Seu cinto lhe concedia uma velocidade absurda, mais ou menos como a do Flash, da DC Comics. Para piorar, o personagem não era nada humilde e sempre passava uma lição aprendida da sua avó. Eles comiam coisas bastante gostosas na série, prepare-se para passar fome. Exibido em 2006/07

Desde Kamen Rider W, os  novos Riders sempre realizam uma participação especial nas séries vigentes, antes de começarem suas próprias temporadas. Pode parecer que OOO e Fourze não tem nada em comum, mas elas tem suas próprias ligações, incluvise com W. Kamen Rider Wizard não é diferente, tanto que o protagonista só ganha o nome Kamen Rider após ajudar Fourze em uma batalha. Haruto Soma é um sobrevivente de uma cerimônia misteriosa que libertou demônios conhecidos como Phantom. Com seus novos poderes ele precisa proteger a esperança das pessoas. Exibido em 2012/13

Den-O era muito diferente dos Riders vistos até o momento. Sua trama girava em torno das viagens no tempo a bordo de um trem. Muito mais alegre que o seu antecessor, a maior característica do personagem principal era o fato de que ele não sabia lutar. Ryotaro Nogami precisava da ajuda dos Imagin, seres bizarros que moravam dentro do trem para se transformar nas diversas formas de Den-O. Takeru Sato, ator que interpretava o personagem, também fez Kenshin Himura, do filme Rurouni Kenshin. Exibido em 2007/08

Por coincidência do lançamento de Fourze ser também o ano em que se comemorava os 50 anos de viagens espaciais, o tema de Kamen Rider Fourze é um ônibus espacial. A série no geral tem um tom mais ameno e infantil. As características de Fourze, se comparado a outros Riders, não são tão "ameaçadoras". Exibido em 2011/12

Mais uma vez pensando fora da caixa, este Kamen Rider mistura a sua própria história com a dos seres que povoam os filmes de terror clássicos. Kiva é um vampiro, que precisa enfrentar o império Fangire com a ajuda dos poderes absorvidos de um lobisomen, um monstro do pântano e uma criatura inspirada na do Dr. Frankenstein. Exibido em 2008/09

Lembra daquele jogo Vira-Monstro/Vira-Herói? Kamen Rider OOO funciona mais ou menos como uma mistura de diversos elementos, no caso animais. O Henshin Belt de 000 funciona com medalhas especiais que concedem ao herói os poderes dos animais encravados nelas. São três espaços ao todo, assim é possível criar diversos tipos de combinações. A referência de leitura para os três "O" é o kanji que significa "Rei" (王, lê-se Ou), no caso múltiplos reis. Ele não tem um nome simplificado como Faiz (555) ou W (Double). Exibido em 2010/11

Decade é uma edição especial de Kamen Rider, já que ele é o décimo da nova era de heróis. Por alguma razão todos os universos da franquia Kamen Rider começam a se unir, e ao final, tudo será destruído. Para impedir que isso ocorra, Tsukasa Kadoya se transforma em Kamen Rider Decade, cujo poder é se transformar em qualquer Rider que já existiu. A versão da Rider War (Guerra dos Riders) em Decade reúne todos os heróis que já apareceram na franquia. Exibido em 2009

O Kamen Rider do ano vigente. Filho de um caçador de demônios, Takeru Tenkuuji morre ao tentar proteger sua amiga de infância. Ressuscitado por um monge misterioso, lhe é concedido o Ghost Driver e a habilidade de se transformar no herói. Só que para ressuscitar de verdade, é necessária a coleta de 15 almas heróicas em 99 dias. Ele será um dos protagonistas de Battleride War Genesis. Exibido em 2016

O primeiro Rider criado após o aniversário de 10 anos dos heróis da Era Heisei (os Riders são divididos entre duas eras japonesas, Showa e Heisei), Kamen Rider W é o elo de ligação incial para um projeto futuro que pretendia unificar as histórias dos Riders e não mais deixá-las independentes umas das outras. A série carregava um estilo parecido com os de filmes de detetives clássicos e o visual dos personagens principais ficou bastante parecido com os do passado, sem muitas estripulias. Exibido em 2009/10