No Japão, Yokai Watch é um fenômeno. O game, que envolve criar amizades com criaturas espirituais para invocá-las por meio de um relógio, é frequentemente comparado a Pokémon e já virou animação e filme - inclusive, batendo Star Wars: O Despertar da Força em sua estreia por lá.

Uma expansão da franquia para o resto do mundo era inevitável, incluindo o Brasil, onde a animação é exibida pelo canal Disney XD desde junho do ano passado. Mas os games, que iniciaram tudo, não chegam oficialmente por aqui. O motivo? A ausência da Nintendo no país.

A Big N, que deixou o mercado nacional de games em 2015, é a distribuidora dos jogos de Yokai Watch no Ocidente. "Estamos com a série de TV, a Hasbro, com linhas de brinquedos, e outros licenciados. A Nintendo é uma grande parceira, mas sabemos que ela não tem presença aqui", conta ao Omelete Simon Waldron, vice-presidente sênior da Level-5abby, joint venture da desenvolvedora japonesa com a empresa de entretenimento Dentsu.

Waldron ressalta, entretanto, que há um título da franquia disponível oficialmente no Brasil: o derivado mobile Yokai Watch: Wibble Wobble, disponível para Android iOS.

Quem quiser curtir a saga, que conta a história do garoto Nate e suas aventuras com os travessos yokais, pode comprar os jogos em versão digital no eShop do 3DS, com preços em real. Entretanto, o processo é complicado, já que nem todos os cartões de crédito nacionais são aceitos na loja.

Ou, então, a solução é se contentar com a animação, o mangá (que é publicado pela Panini) e outros produtos licenciados. A segunda temporada do anime estreou em abril no Disney XD, e a terceira deve chegar em 2018. No ano que vem, a franquia também deve figurar nos brinquedos do McLanche Feliz.

A série principal dos games de Yokai Watch é lançada no Nintendo 3DS. O primeiro game saiu em 2013 ao Japão e chegou ao Ocidente em 2015. O segundo game, de 2014, foi lançado no mercado ocidental em setembro do ano passado.

O terceiro game, por enquanto só está disponível no Japão, mas chega ao Ocidente neste ano. Na América Latina - com exceção do Brasil -, o lançamento está previsto para setembro.