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Warpaint | Banda californiana entrega belo show em São Paulo

Grupo tocou no Museu de Arte Contemporânea da USP

05.02.2017, às 22H23.
Atualizada em 06.02.2017, ÀS 10H24

Apesar do pequeno intervalo de tempo entre o anúncio e sua vinda - menos de uma semana -, os fãs paulistas da banda californiana Warpaint tiveram a chance de vê-la ao vivo pela primeira vez nos dias 3 e 4 de fevereiro, no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo. A banda, que já havia se apresentado na cidade, em 2011, somente para os convidados da Festa Mixtape Multishow, pôde enfim ter um contato mais direto com seu público nos dois shows que rolaram durante a exposição The Art Of Heineken.

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Foto: Bruna Bismara

Às 22 horas de sábado, Emily Kokal (guitarras e vocais), Theresa Wayman (guitarras e vocais), Jenny Lee Lindberg (baixo e vocais) e Stella Mozgawa (bateria) subiram ao palco sob forte aplauso e gritos de "Jenny" e "Theresa". Antes de se lançar nos acordes iniciais de "Bees" - canção do primeiro disco da banda, The Fool, lançado em 2010 - a sempre divertida Emily questionou "Hey, what about me?". 

As letras de "Keep it healthy" (faixa de Warpaint, o segundo álbum do grupo) e "Heads up" (faixa-título do último e recém-lançado disco) foram entoadas verso a verso, de maneira irrepreensível, por uma plateia alegre que se integrava à ambientação sonora da banda, às melodias de guitarra e ao todo de vozes das quatro artistas. A acelerada "Krimson" fez o público pular para, logo em seguida, entrar no transe melódico de "White out".

A banda deu mostras de sua capacidade de improviso e integração tanto por conta de reiterados problemas na mesa de som, quanto pela inserção da muito pedida "Undertow", que não era prevista na setlist de sábado. A psicodélica "Elephants" veio logo depois de "No Way Out" e "The Stall" (ambas faixas do último álbum) e o frenético espetáculo de luz que a acompanha ainda contou com uma "batalha" de Theresa e Jenny, cara a cara com seus instrumentos, enquanto Emily entregava o melhor desempenho vocal da noite.

A soturna "Love is to die" prenuncia o fim do show e abre alas para a dançante "New song", o novo sucesso do grupo. A música surgiu como um desafio do agente da banda, que queria saber se elas seriam capazes de criar "uma canção dançante de sucesso como 'Get lucky'", do Daft Punk. Logo depois de avisar que as próximas seriam as duas últimas músicas da noite, a banda revelou aos fãs o desejo de voltar para tocar para mais pessoas e pediu ajuda para que isso aconteça.

A dobradinha "Disco//Very" e "So good" encerrou a competente e coesa apresentação do grupo em São Paulo. Fãs satisfeitos deixavam o museu comentando o show, e os mais pacientes foram recompensados com a presença das artistas, que conversaram brevemente com alguns antes de ir embora. Que elas voltem logo.

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