Música

Lista

Os álbuns de rock do Omelete no dia mundial do rock

Redação elege os discos mais marcantes de sua história

13.07.2017, às 18H58.
Atualizada em 13.07.2017, ÀS 19H52

O rock é um estilo plural que faz parte da vida de pessoas de diversas vivências, lugares e backgrounds. Aqui na redação do Omelete não é diferente, a amálgama sonora composta pelos integrantes da redação é variada e ampla. Então, aproveitando a data especial do Dia Mundial do Rock, a gente conta pra vocês um pouquinho sobre nossos discos de rock prediletos. É só clicar e curtir.

Secos e Molhados (Patrícia Gomes)

Capa Secos e Molhados - Secos e Molhados

Um clássico é um clássico. Diz a lenda que o grupo de Ney Matogrosso influenciou o Kiss no visual. Se esse não foi o caso, com certeza o grupo influenciou várias gerações de brasileiros com o seu rock extravagante, contestador e até então, revolucionário. Lembro muito bem quando meu pai me mostrou as músicas da banda dizendo: "Ouvi isso no rádio quando era criança e fiquei embasbacado. Ouve aqui, você vai gostar". Desde então, me apaixonei pela sonoridade do disco é um dos meus favoritos até hoje. Vale ouvir novamente, conhecer e exaltar essa pérola do rock nacional.



Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas (Marcelo Forlani)

Capa Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas - Titãs

Eu poderia escrever algo dos Beatles, Stones, Bowie, Pink Floyd, Ramones, Zeppelin, Hendrix, The Who, Mutantes ou bandas mais recentes como BlurWilco, White Stripes ou Strokes. Podia colocar o K7 do Ultraje a Rigor, que foi o primeiro que comprei sozinho. Mas a verdade é que por muito tempo Titãs foi minha banda nacional favorita e tudo começou quando eles lançaram Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas. Foi na turnê deste álbum que o pequeno Marcelinho Forlaninho assistiu ao seu primeiro show, no finado Projeto SP. Até hoje devo conseguir cantar "Nomes aos Bois" sem gaguejar.

As Plantas que Curam (Mariana Canhisares)

Capa As Plantas que Curam - Boogarins

Esse álbum do Boogarins foi como uma redescoberta do rock nacional para mim. Pela primeira vez, comecei a prestar atenção no que acontecia fora do circuito tradicional do rock. O disco acabou me apresentando à bandas, como Carne Doce e O Terno, que hoje assisto em shows e fazem parte das minhas playlists. Desde 2013, o Boogarins lançou mais dois álbuns incríveis, Manual, ou Guia Livre de Dissolução dos Sonhos e Lá Vem a Morte, e eles só tendem a crescer no Brasil e, principalmente, lá fora.

A Rush of Blood to the Head (Rafael Gonzaga)

Capa de A Rush of Blood To the Head - Coldplay

O segundo disco dos britânicos do Coldplay foi o melhor momento deles. A banda estourou comercialmente com um álbum cheio de boas melodias e letras fortes - a faixa que abre o álbum é inspirada no 11 de setembro, por exemplo. Alguns dos maiores singles da banda estão nesse disco e minhas faixas preferidas são "Green Eyes", "Warning Sign" e a composição que dá nome ao álbum. Como o projeto foi lançado quando eu estava no começo da adolescência, abriu portas para que eu conhecesse novas sonoridades e foi essencial para pavimentar muito do meu gosto musical atual.

London Calling (Marcelo Hessel)

Capa do disco London Calling - The Clash

Na adolescência passei pelo básico, ouvi Queen, Metallica e Iron Maiden direto por três ou quatro anos, mas o que se firmou e resistiu ao teste do tempo pra mim foi London Calling. É a unanimidade na discografia do Clash mas não há outra imagem que me venha à mente primeiro quando se fala de rock: a pose, a capa e a gola levantada de Joe Strummer revisitando Elvis, a atitude no palco, o som febril. Pra mim é a banda que melhor combina punk inglês, a história do rock e a sofisticação de flertar com outros gêneros, embora não seja a melhor banda individualmente nessas três categorias.

Gita (Natália Bridi)

Capa de Gita Raul Seixas

Antes de Bob Dylan, David Bowie e tantos outros entrarem na minha vida, lá estava Raul Seixas. Foi em uma fita K7, perdida nas coisas da minha mãe, que conheci o rock e todas as suas camadas. Era impossível não se encantar. "Gita" hipnotizava na sua história sobre "o tudo e o nada" e "Sociedade Alternativa" autorizava a rebeldia - "faça o que tu queres, pois é tudo da lei”. Era tudo junto e misturado, guitarras e trompetes, drama e humor. Não entendia nenhuma das referências, não sabia quem era “Dom Paulo Coelho”, Aleister Crowley, Carlos Gardel ou o Bhagavad Gita, mas descobri a música.

Master of Puppets (Arthur Eloi)

Capa Master of Puppets -Metallica

Entre clássicos do Slayer, Misfits e muitos outros, escolher um álbum favorito é tarefa árdua, mas rapidamente percebi que a resposta não poderia ser outra. Master of Puppets, anos atrás, foi responsável por me introduzir a todo um gênero. Talvez não seja o melhor da banda - Ride the Lightning e ... And Justice for All disputam esse título - mas é indiscutível que o Metallica estava no seu auge de sonoridade e composição, entregando uma das obras mais influentes do trash metal e da cultura do rock como um todo.

The Subliminal Verses Vol. 3 (Arthur Braga)

Capa - Slipknot - The Subliminal Verses Vol. 3

O disco que mais escutei na adolescência, com musicas como "Duality" e "Before I Forget". Foi a partir desse disco do Slipknot que comecei a ter mais interesse por outras bandas de rock.

Sam's Town (Camila Sousa)

Capa do disco Sam´s Town The Killers

Esse álbum do Killers foi lançado no ano em que completei 15 anos, e ele mudou totalmente a minha vida. A forma como a banda conta sua história em Las Vegas através das músicas é incrível e me fez pensar sobre as minhas próprias origens e a importância delas. Também representou uma mudança no estilo da banda, algo que eu particularmente gostei e gostaria que tivesse continuado. Indico que os fãs procurem os b-sides do álbum, que são muito bons, e minha música preferida, como boa garota do interior, é "When You Were Young".

Queen Rock Montreal (Thiago Romariz)

Capa de Queen Rock Montreal

Meu primeiro contato com o rock foi com essa coletânea ao vivo do Queen. Melodia, letras, arranjos e atitude no maior nível que a música permite. Uma performance inesquecível, com os hits mais icônicos de uma das maiores bandas de todos os tempos.

Sabbath Bloody Sabath (Fábio Gomes)

Capa de Sabbath Bloody Sabath - Black Sabbath

Esse foi um dos primeiros LPs que comprei garimpando em sebos de SP. Sempre fui fã de Black Sabbath (sete de dez músicas do show da minha banda Lizards era Sabbath) e eles contam com alguns clássicos como "Master of Reality" e "Paranoid", mas esse é o auge técnico deles. O disco começa com os dois pés no peito com a canção que dá título ao trabalho e segue com “National Acrobat”, dá um respiro com “Fluff” e destrói tudo com “Sabbra Cadabra”. A voz de Ozzy nunca soou tão potente e os riffs de Tony Iommi estão pesadíssimos junto com o baixo de Geezer Butler e a bateria de Bill Ward.

Load (Jacidio Junior)

Capa Load Metallica

Tenho uma ligação muito intensa com o Metallica.  Cada disco da banda significa algo pra mim, com várias horas ouvindo e dissecando cada momento. Porém, o Load, simplesmente foi o disco que abriu as portas do rock. Que me fez ir atrás do que era esse gênero e essa sonoridade, estudar e entender que ela ia muito além dos estereótipos que sempre apareciam na minha frente.

Omelete no Youtube

Confira os destaques desta última semana

Omelete no Youtube

Confira os destaques desta última semana

Ao continuar navegando, declaro que estou ciente e concordo com a nossa Política de Privacidade bem como manifesto o consentimento quanto ao fornecimento e tratamento dos dados e cookies para as finalidades ali constantes.