Emicida foi um dos convidados da Flipelô - Festa Literária Internacional do Pelourinho -, realizado em Salvador. O músico, de acordo com nota do Uol, arrancou risos e aplausos da audiência quando comentou sua opinião sobre um dos principais heróis do universo DC: "O Batman é um personagem caído, um playboy, tipo o filho do Eike Batista".
O rapper foi um dos integrantes da mesa “A rua é nóiz – Poesia e protesto”, que também contou com a presença de João Jorge Rodrigues - presidente do Olodum - , e comentou sobre o Batman ao relembrar a primeira vez que leu a HQ do herói e gostou mais do vilão do que do homem-morcego.
Durante a conversa, Emicida também falou sobre a importância das histórias em quadrinhos para sua formação, sua identificação com o Homem-Aranha, "alguém que também pagava aluguel e vivia sem dinheiro" e sobre Will Eisner, o autor que "fez a sua cabeça".
“Fui lendo muito quadrinhos, até que pirei quando conheci o Will Eisner e vi que ele retratava pessoas normais, tipo os imigrantes que estavam formando Nova Iorque”. Seu processo seguinte foi associar o olhar do autor norte-americano ao que Mano Brown, em conjunto com os Racionais, fazia: Transformar a vida do Capão Redondo e de outros bairros da periferia de São Paulo em música.
Emicida, recentemente, divulgou o disco Língua Franca, projeto que mistura rappers de Portugal e do Brasil.