Justice League #1, lançada no último dia de agosto e primeira representante das novas 52 séries da DC Comics, está confirmada como a HQ mais pedida de agosto, segundo análise do site ICV2 sobre dados da distribuidora Diamond Comics. Somando as duas versões da HQ - uma simples, outra um combo pack que vinha com senha para acesso da versão digital - foram mais de 185 mil exemplares comercializados. Como os números da Diamond não registram a tiragem (bem menor) que a DC distribui através de outros canais, bem como a que vai para outros países (como a Inglaterra, que geralmente pede 10% dos números dos EUA), a editora não estava errada em dizer que ultrapassou os 200 mil exemplares.
Justice League 1
Fallout 4
Embora tenha sido o maior número de vendas da década que acaba de começar, existem números maiores poucos anos atrás. O ICV2 registra que Captain America: Reborn #1 passou dos 190 mil exemplares (somente números da Diamond) em julho de 2009 e que a edição do Homem-Aranha com Barack Obama na capa passou dos 350 mil em fevereiro do mesmo ano. Conta a favor da DC todo este mês só de lançamentos, mais a segunda e terceira tiragens já com lançamento marcado de Justice League #1.
Foi também o primeiro mês em que Flashpoint, a saga que redefiniu o Universo DC, ultrapassou Fear Itself, com uma margem pouco abaixo dos 4 mil exemplares. Elas tiveram sucesso em tirar a atenção de Ultimate Comics Fallout #4, a bem divulgada estreia do novo Homem-Aranha Ultimate, Miles Morales, que ficou em quinto lugar.
Nas coletâneas e graphic novels, foi um mês bastante fraco. A mais pedida do mês foi a coleção de Serenity, baseada na série de Joss Whedon, pouco acima dos 4 mil exemplares.
A Diamond divulgou que o mercado teve um crescimento de respeito comparado ao mesmo mês de agosto no ano passado: 15,41% nas séries, 31,17% nas coletâneas e graphic novels. O ICV2 viu as coisas de forma diferente: respectivamente 11 e 19,7% - mas explica que analisa apenas os 300 gibis mais pedidos em cada categoria, não todos, como faz a Diamond. Ambos concordam, porém, que agosto de 2010 foi um péssimo mês para se ter de comparação.
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