HQ/Livros

Lista

CCXP 2016 | Mulheres levam representatividade e talento para o Artist’s Alley

Quadrinistas e ilustradoras dizem que público do evento não faz diferença de gênero

02.12.2016, às 14H18.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H35

Com o maior Artist’s Alley da América Latina, a CCXP - Comic Con Experience 2016 tem muito espaço para quadrinistas e ilustradoras, que desejam mostrar seu trabalho e conquistar o crescente público feminino de cultura nerd. Abaixo você conhece melhor o trabalho de seis artistas e como está a recepção do público feminino no evento:

Marília Bruno – Pensamentos Babacas

None

“Trouxe dois quadrinhos coletivos com a Samanta Flôor e a Fernanda Chiella, que é o Guia de Viagem do Perdido e o Guia Culinário do Falido. E o meu sozinha é o Pensamentos Babacas, que tem uma temática geral, mas acabo pegando mais do universo feminino, pensamentos idiotas que temos, mas não deveríamos ter. O público está dividido, mas as mulheres se identificam muito mais com o material".

Mary Cagnin – Black Silence

None

“Eu já estava com o projeto do quadrinho Black Silence, então decidi fazer um financiamento para terminar a tempo do evento. E o retorno do público está muito bom. Divulguei muito nas redes sociais, então muita gente já chega aqui conhecendo alguma coisa. Há esse interesse de consumir esse material independente. Acho que a procura está bem dividida entre homens e mulheres. Como é ficção científica, há um público mais masculino, mas muitas mulheres já me conhecem por outros trabalhos, então ficou dividido”.

Má Matiazi – Morte Branca

None

“A recepção de quadrinhos está menor do que os prints. Mas tenho visto cada vez mais quadrinistas mulheres, o trabalho delas tem muita qualidade. Eu mesma sou uma consumidora ávida de quadrinhos de mulheres. O público está bem dividido. As mulheres têm preferido os prints e os homens levaram mais quadrinhos. Muitas vezes as mulheres compram mais os livros, os romances, do que os quadrinhos. Os homens compram muito sem olhar essa questão de gênero, estão interessados na história. A maior divisão aqui não é nem de gênero, e sim do que já é conhecido e do que é novidade”.

Owl Cat – Eliana Oda

None

“É o segundo ano que participo, e meu carro-chefe é a zine colaborativa Owl Cat, com outras duas artistas e histórias separadas. Acho que lançar uma comic aqui valoriza sua entrada no evento, pois há essa cultura aqui de valorizar o quadrinho independente. Muita mulher passa aqui, pois tenho muitos cartazes de heroínas. Eu esperava que o primeiro dia tivesse vendas mais tranquilas, mas conseguimos praticamente fechar o investimento e no fim de semana vamos lucrar”.

Aventura das Estrelas – Ju Loyola

None

“É o segundo ano que estou na CCXP, e há esse diferencial porque tenho deficiência auditiva, então trabalho com uma narrativa visual... Todos podem entender, desde crianças, pessoas de outros países, pois não temos balões. As mulheres têm comprado muito aqui, mas sentimos que o mercado ainda é muito restrito e dominado pelos homens”.

A Samurai – Mylle Silva

None

“A ideia sempre foi fazer uma guerreira forte, independente, e que não fosse sexualizada. E eu também gosto bastante da cultura japonesa, então decidi juntar todas as minhas paixões em A Samurai. Em relação ao público, acho que está equilibrado entre homens e mulheres. A grande questão é quem tem mais sensibilidade para entender a história”.

Omelete no Youtube

Confira os destaques desta última semana

Omelete no Youtube

Confira os destaques desta última semana

Ao continuar navegando, declaro que estou ciente e concordo com a nossa Política de Privacidade bem como manifesto o consentimento quanto ao fornecimento e tratamento dos dados e cookies para as finalidades ali constantes.