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CCXP 2016 | Nove desenhistas estrangeiros essenciais do Artists' Alley

Não deixe de passar nas mesas para conferir o trabalho desses convidados da convenção

30.11.2016, às 17H20.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H35

A Comic Con Experience inteira cresceu em 2016, mas um dos espaços que mais ganhou foi o Artists' Alley, o coração da CCXP, que neste ano ficará bem no meio do São Paulo Expo (veja a planta) e passa de 165 mesas, do ano passado, para 336 mesas. São mais de 450 quadrinistas confirmados - maior do que o Artists' Alley da Comic-Con de San Diego.

Simon Bisley - mesa B20/21

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O britânico desenha desde criança e é autodidata; diz a lenda que passou apenas um ano na Escola de Artes. Bisley tem um estilo baseado em pintura, nanquim e acrílico, influenciado por Frank Frazetta, surrealistas, capas de álbuns de rock e grafite. Sua passagem pelo Lobo da DC Comics, no começo dos anos 90, estabeleceu o visual e o tom escrachado que consagrou o personagem. 

Praticamente todo o quadrinho nacional mais prólífico estará representado ali durante os quatro dias. Garimpar obras inéditas e conversar com desenhistas e roteiristas é uma das graças desse espaço. Na galeria abaixo, porém, nós destacamos nove desenhistas que são essenciais conhecer e prestigiar, dentre os convidados estrangeiros da CCXP. Não passe no Artists' Alley sem dar uma olhada no trabalho deles:

Yanick Paquette - mesa F26/27

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O canadense faz quadrinhos profissionalmente desde que despontou na Fantagraphics trabalhando na linha adulta Eros Comix, em 1994. Já trabalhou com Xena, X-Men, Wolverine, Batman... Seu trabalho é habitualmente associado às personagens femininas, e tem chamado bastante atenção a sua Mulher-Maravilha da graphic novel Wonder Woman: Earth One, escrita por Grant Morrison, com uma remodelação da origem da amazona.

Jae Lee e Jane Chung - mesa G01/02

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O casal de artistas - o coreano Lee desenha e Jane Chung colore e finaliza a arte dele, além de trabalhar sozinha como capista - dividirá uma mesa no Artists' Alley. Lee costuma passar horas em Comic-Cons desenhando as artes comissionadas que recebe como encomenda, com seu traço detalhista que pode ser visto em HQs como Batman/Superman, A Torre Negra, Before Watchmen: Ozymandias e, recentemente, na minissérie Superman - American Alien.

Peter Kuper - mesa E18/19

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O desenhista e cartunista americano é famoso por ter criado a tira Spy vs. Spy para a revista Mad, e hoje Kuper é um dos principais nomes dos quadrinhos independentes americanos, onde já fez desde relatos de viagens até adaptações de Franz Kafka para as HQs. 

Mahmud Asrar - mesa H39/40

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O desenhista turco, de ascendência austria e paquistanesa, começou a trabalhar com quadrinhos americanos de super-heróis na segunda metade dos anos 2000, na Image Comics. A partir de 2010, colaborou com a DC Comics, especialmente na HQ da Supergirl, e desde então é conhecido pelo seu trabalho na Marvel com personagens como Mulher-Hulk e principalmente Wolverine e os X-Men.

Paul Pope - mesa B18/19

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O autor americano é um dos principais nomes da onda de desenhistas inspirados pela estética dos mangás e dos quadrinhos francobelgas que trouxeram um traço mais arrojado para as HQs de super-herói americanas nos anos 2000. Vencedor de quatro Eisners, Pope é conhecido por desenhar Batman - Ano 100 e quadrinhos autorais como Battling Boy (ou Bom de Briga no Brasil).

Alan Davis - mesa C20/21

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O britânico de 60 anos foi desenhista de algumas das obras e de personagens mais marcantes da cultura inglesa dentro das histórias americanas de super-heróis, como Capitão Britânia, o grupo Excalibur dos X-Men e também em Miracleman com Alan Moore. Ao lado do roteirista Chris Claremont, além de criar a Excalibur, ajudou a dar vida a outras histórias dos X-Men.

Bill Sienkiewicz - mesa B41/42

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Um dos capistas mais cultuados dos quadrinhos de super-heróis nos EUA, o veterano Sienkiewicz trabalhou com Frank Miller no clássico Elektra: Assassina e ganhou o Eisner de melhor antologia por Sandman: Noites sem Fim. Desenhou a adaptação de Duna aos quadrinhos e colaborou em Novos Mutantes na criação da HQ nos anos 1980, década em que desenvolveu seu estilo expressionista que mistura colagens e pintura. 

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