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Dia das bruxas! Alex Ross recria monstros da Universal

Desenhista criou capas para edições especiais

31.10.2017, às 11H57.
Atualizada em 03.11.2017, ÀS 12H26

Um dos trabalhos recentes mais interessantes de Alex Ross envolve os monstros clássicos da Universal, que ao longo dos anos 30, 40 e 50 lançou filmes de terror como Drácula, Frankenstein e A Múmia. O desenhista foi convidado pela produtora a criar capas especiais desses longas para o lançamento de uma edição de colecionador, que saiu este ano nos EUA.

Frankenstein (1931)

A maior inspiração para Ross nessa arte foi uma capa do Hulk criada por Bob Larkin – que foi inspirada, justamente, no Frankenstein de Boris Karloff. O Gigante Esmeralda aparece com uma mulher em seus braços enquanto é perseguido pela população enfurecida com tochas. “Essa é uma pintura que comprei do próprio artista e é uma das minhas capas favoritas do Hulk dos anos 70”, afirma. 

No total, o artista criou sete capas especiais para as produções mais representativas da época, todas em preto e branco para deixa-las ainda mais próximas do clima dos filmes. O desenhista buscou inspiração até em clássicos dos quadrinhos para suas obras e criou um de seus grandes trabalhos nos últimos tempos.

A Múmia (1932)

Outro monstro clássico vivido por Boris Karloff. O grande destaque da imagem é a atenção que o desenhista dá aos detalhes, recheando o cenário com pergaminhos e citações ao Egito antigo – além, claro, do pavor em ver a Múmia ganhando vida. 

Drácula (1931)

Um dos filmes mais importantes de todos os tempos, a interpretação de Bela Lugosi tornou-se icônica e, até os dias de hoje, qualquer ator que tente viver o vampiro tem sua atuação comparada com esse clássico. A arte de Ross mostra todo o poder do personagem e ele cria um ambiente assustador. “Eles são ícones da cultura pop. Não envolve apenas ser fã de terror, é sobre amar a sua representação gráfica”, explica.

Lobisomen (1941)

A clássica interpretação de Lon Chaney Jr. ganha uma adaptação fantástica de Ross, que além de mostrar o pavor da população em ver o Lobisomem, mostra também a face atormentada do monstro. O [estilo] desses monstros não é conhecido pelo retrato deles nos livros, mas pelas adaptações cinematográficas, pela maneira que esses atores apareciam interpretando esses papeis”, afirma.

Confira as sete capas da Universal recriadas por Alex Ross:

O Homem Invisível (1933

Claude Rains mostra seu rosto apenas na última cena do longa, pois passa toda a produção coberto de bandagens. Ross se preocupou em mostrar o assombro dos policiais em ver que não existe nada por debaixo das ataduras e do óculos.  

O Monstro da Lagoa Negra (1954)

Ross coloca a criatura saindo das profundezas, enquanto todos os peixes ao seu redor fogem assustados. A obra do desenhista deixa o monstro ainda mais assustador do que é no filme. “Eu cresci aprendendo que esses eram os monstros entre todos os monstros, mais importantes e famosos do que qualquer outra coisa”, diz. 

A Noiva de Frankenstein (1935)

Os monstros da produtora ganharam diversas sequências, mas nenhuma delas foi tão bem sucedida quanto essa – onde a noiva do monstro é interpretada por Elsa Lachester. O detalhe é o rosto preocupado e cansado do Doutor Frankenstein e o espanto do personagem vivido por Karloff. 

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