HQ/Livros

Lista

Seis HQs de Mark Millar que queremos na Netflix

Tem ópera espacial, ficção científica, policial, aventura...

08.08.2017, às 15H58.
Atualizada em 08.08.2017, ÀS 17H00

O quadrinista Mark Millar vendeu seu chamado Millarworld à Netflix. Isso significa que as HQs escritas pelo roteirista - com exceção de Kingsman Kick-Ass, já negociados com estúdios de Hollywood - podem virar séries de TV e filmes pelo serviço de streaming. Com desenhistas diversos, Millar já criou histórias de super-heróis, ficção científica, policial, ópera espacial... Na galeria abaixo, listamos seis HQs que podem render bem nas telas.

Chrononauts

Tema dos mais populares na cultura pop, que já rendeu desde Bill & Ted até De Volta para o Futuro, as aventuras de viagem no tempo não são tão presentes assim no catálogo da Netflix. Chrononauts seria uma boa adaptação. Na HQ desenhada por Sean Murphy, dois amigos cientistas descobrem um jeito de viajar no tempo, e as jornadas viram eventos midiáticos, televisionados (o que diferencia Chrononauts de outras histórias do tipo e teoricamente a atualizaria).

American Jesus

Originalmente publicada como uma HQ em três partes pela Dark Horse, com desenhos de Peter Gross, a história do adolescente americano de 12 anos, leitor de gibis, que descobre ser a reencarnação de Cristo nos anos 1980 tem potencial para render um filme que mistura nostalgia oitentista e sensibilidade indie. Antes de realizar Kick-Ass, Matthew Vaughn quase levou American Jesus ao cinema. Quem sabe agora vai.

Millar na Netflix: Como ficam os desenhistas?

Empress

No papel, a oportunidade de criar space operas megalomaníacas é facilitada - basta criatividade e um desenhista talentoso. Adaptar uma HQ como Empress exigiria dinheiro e compromisso, mas vai que a série se torna na Netflix uma aventura divertida na linha de O Destino de Júpiter ou Valerian. O conceito tem tons de libertação feminina similares aos de Saga: a imperatriz do título, esposa de um ditador da Terra, 65 milhões de anos atrás, toma a decisão de deixar o marido e partir do planeta levando seus três filhos. Com seus exageros habituais, Millar diz que Empress é seu Star Wars.

O Procurado

A HQ já foi levada ao cinema com a visão personalista do diretor russo Timur Bekmambetov, e O Procurado é uma das muitas séries em que Millar dá vazão a suas narrativas marrentas com muita violência. O conceito da sociedade de assassinos, porém, nunca sai de moda (como comprovam os filmes de John Wick) e renderia também na TV em um formato longo, capaz de mostrar a liga de assassinos de diversos ângulos. A Netflix só precisa remediar seu problema crônico de não coreografar direito suas cenas de luta.

Huck

Na mesma linha da nostalgia oitentista que deu certo com Stranger Things na Netflix, uma adaptação de Huck - sobre um sujeito simplório de uma pequena cidade dos EUA que tenta manter seus superpoderes em segredo, enquanto faz o bem às pessoas - pode evocar também esses "tempos mais inocentes". Millar diz que criou a HQ como uma reação ao tratamento dado ao Superman em O Homem de Aço, e se a DC hoje busca resgatar o heroísmo e o otimismo em suas histórias, Huck também está em sintonia com essa tendência.

O Legado de Júpiter

Se a HBO desenvolve uma série de TV de Watchmen, a Netflix pode ter sua versão do revisionismo de super-heróis em O Legado de Júpiter. A HQ, que estuda a evolução dos super-heróis americanos desde a Era de Ouro e contrapõe gerações de pais e filhos superpoderosos para acompanhar essa evolução, é um dos trabalhos mais elogiados de Millar e tem a colaboração marcante do desenhista Frank Quitely.

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