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Notícia

Morre o quadrinista Eduardo Barreto

Uruguaio fez sucesso nos anos 80 na DC Comics

16.12.2011, às 15H54.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 14H32

A notícia da morte do criador do Capitão América, Joe Simon, eclipsou ontem outro falecimento sentido nos quadrinhos. O desenhista uruguaio Luis Eduardo Barreto morreu ontem aos 57 anos; ele sofria de meningite desde o ano passado, mas ainda não se sabe, ao certo, se essa foi a causa da morte.

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Uruguaio de Montevideo, Barreto começou carreira nos quadrinhos na década de 70, trabalhando com o roteirista Hector German Oesterheld em Kabul de Bengala, para editoras argentinas.

No início dos anos 80, entrou no mercado dos EUA, trabalhando principalmente para a DC Comics. Fez várias capas para Superman, teve longas passagens pelas séries dos Novos Titãs e do Sombra e desenhou a graphic novel Lex Luthor: Biografia Não-Autorizada, seu trabalho de maior sucesso.

Barreto continuou na ativa na década de 90, fazendo trabalhos para DC, Dark Horse e a Marvel - onde desenhou a série de curta duração Marvel Knights. Desde 2006, desenhava a longeva tira Judge Parker, onde permaneceu como desenhista oficial até fevereiro de 2010, quando foi diagnosticado com meningite. Na metade de 2011, ele havia assumido as tiras de domingo do Fantasma e preparava uma HQ do personagem Captain Action - além de ter participado do projeto DC Retroactive.

Ele deixa dois filhos envolvidos com quadrinhos: Diego Barreto, que desenha a série Irredeemable na Boom! Studios, e Andrea Barreto, colorista.

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