Séries e TV

Artigo

As novas séries que você precisa ver e as que deve passar longe

Já tem programa renovado e até cancelado nessa lista

08.12.2016, às 18H08.

Pensando em você, leitor, o Omelete assistiu a todos os pilotos da fall season anunciados em maio desse ano e fizemos uma breve análise sobre cada uma das 20 séries da TV aberta americana. Assim fica mais fácil decidir no que investir seu tempo e o que deixar para lá. Confira:

American Housewife - ABC (ainda sem canal no Brasil)

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A comédia estrelada por Katy Mixon e Diedrich Bader surpreendeu até os mais céticos. Animada e divertida, a série mostra as dificuldades de uma mulher, mãe, gordinha, de classe média, que se muda para um bairro rico pelo bem de seus filhos, que passam a frequentar uma escola pública de melhor qualidade. Vivendo em meio a uma sociedade rica e crítica dos diferentes, Katie Otto (Mixon) deve aprender como lidar com as mães e ensinar seus filhos, principalmente a mais nova, a não seguir as "regras" locais e continuarem a ser autênticos. American Housewife funciona pois mostra outro lado da sociedade americana, retratando o completo oposto do que reality shows como os Real Housewives retratam, escancarando as discrepâncias dos Estados Unidos.

Bull 💩 - CBS (ainda sem canal no Brasil)

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Talvez o pior drama da fall season. Baseada nos primeiros anos da carreira do Dr. Phil McGraw, a série acompanha o Dr. Jason Bull (Michael Weatherly) e a criação de uma das mais prolíficas firmas de advocacia que tem como foco a consultoria em julgamentos. O procedural acha que inova ao introduzir tecnologia à série de tribunal, mas só torna tudo mais artificial e distante do público, parecendo rebuscada e irreal.

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Conviction - ABC (exibição da Fox no Brasil)

Após o cancelamento de Agent Carter, Hayley Atwell partiu para mais uma, agora como a filha da ex-presidente dos Estados Unidos que é chantageada a aceitar o trabalho de líder da recém criada equipe da Unidade de Integridade de Condenação. Já cancelada, a série não só era uma bagunça como não deixou sua marca, passando despercebida por muita gente. O clássico procedural da TV aberta americana precisa ter personagens cativantes e nem aí Conviction acerta. Já está cancelada.

Designated Survivor - ABC (exibição da Netflix no Brasil)

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Kiefer Sutherland retorna no programa mais americano dessa fall season, como o sobrevivente designado do título. Tom Kirkman (Sutherland) era o Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano até que uma catástrofe mata todos os membros do gabinete e o coloca na posição de Presidente dos EUA. Uma mistura de série política e 24 Horas, Designated Survivor não tem nada de novo, mas é a clássica produção procedural com o protagonista forte que pode durar alguns anos.

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O Exorcista - Fox (exibição da Fox no Brasil)

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Baseada no livro de 1971 e no clássico filme de 1973, a série acompanha uma família que precisa lidar com um estranho caso de possessão e os dois padres que os guiam nessa jornada. Com grandes nomes no elenco, como Geena Davis, Ben Daniels, Alan Ruck e Alfonso Herrera, o programa mais parece algo vindo da TV paga e conta com bons efeitos visuais e tramas mais complexas do que o esperado. Com a temporada mais curta do que o habitual, O Exorcista entrega um boa trama em uma produção de terror digna do legado.

Frequency - The CW (ainda sem canal no Brasil)

Uma das quatro séries de viagem no tempo anunciadas durante o upfront de maio de 2016, Frequency é baseada no filme homônimo de 2000 e acompanha Raimy Sullivan (Peyton List), uma policial que acaba conseguindo se comunicar com seu pai Frank (Riley Smith) no passado. Envolvente, a série tem potencial de se tornar algo diferente, criando novas linhas temporais a cada mudança que Riley e Frank fazem ao passado. Apesar de interessante e instigante, a série não recebeu a encomenda da segunda leva de episódios e já pode ser considerada cancelada.

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The Good Place ⭐️ - NBC (ainda sem canal no Brasil)

A melhor comédia dessa fall season. Estrelada pelos excelentes Kristen Bell e Ted Danson, The Good Place acompanha Eleanor Shellstrop (Bell), uma mulher que morre e acidentalmente vai parar no "lugar bom" do título. Do mesmo criador de Parks and Recreation e Brooklyn Nine-Nine, a série mostra as dificuldades dela, uma pessoa ruim que sempre se aproveitava dos outros na Terra, se encaixar no paraíso sem causar a destruição do local. Original e bem autêntica, a série é uma boa aposta para os órfãos das séries mencionadas acima, além de The Office e 30 Rock.

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The Great Indoors - CBS (ainda sem canal no Brasil)

A ótima sitcom acompanha Jack (Joel McHale), um repórter de aventuras que retorna à redação após anos vivendo na natureza e precisa se adaptar à nova geração da empresa. A série aborda temas atuais e faz ótimas piadas com millennials, tocando em assuntos relevantes sempre com bom humor. Apesar de reutilizar o formato já conhecido de claques, o programa parece mais atual devido ao conteúdo. Divertida e contemporânea.

Kevin Can Wait - CBS (exibição da Warner no Brasil)

Mais uma sitcom onde o homem protagonista, com sobrepeso, tem uma linda esposa e ótimos filhos. É isso.

Lethal Weapon - Fox (exibição da Warner no Brasil)

Um dos principais problemas apontados pelos fãs da franquia original de filmes quando a série foi anunciada era que dificilmente Damon Wayans e Clayne Crawford se equiparariam à dupla formada por Danny Glover e Mel Gibson. De fato, a sensação dos anos 1980 não está lá, mas a produção satisfaz a ponto de divertir e entreter, entregando uma boa relação entre Murtaugh e Riggs que ainda pode render muitas temporadas futuras.

MacGyver - CBS (ainda sem canal no Brasil)

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Divertida e bem galhofa, MacGyver é exatamente aquilo que você espera do retorno de uma série dos anos 1980: o bom e velho procedural auto-explicativo. Na verdade, não há segredos ou mistérios, é tudo bem descarado. Para quem gosta de ação na cara e bons personagens, vale a pena - principalmente pelo carismático Lucas Till, que entrega muito bem seu MacGyver, sem deixar a desejar quando comparado com o original.

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Man with a Plan 💩 - CBS (exibição da Warner no Brasil)

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A pior comédia da fall season. Machista e prepotente, a sitcom acha que não faz mal nenhum enquanto escancara a indiferença do protagonista Adam Burns (Matt LeBlanc) com relação à educação de seus filhos, muitas vezes dando indiretas sobre como aquele deveria ser o trabalho da mulher no relacionamento familiar. Além disso, LeBlanc sai da excelente Episodes para reviver seu Joey de Friends, agora com uma família.

No Tomorrow - The CW (ainda sem canal no Brasil)

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Em uma série bem mais no mesmo, Evie (Tori Anderson), uma gerente de compras certinha que não gosta de se arriscar, apaixona-se por Xavier (Joshua Sasse), que vive a vida ao máximo por acreditar que o apocalipse é iminente. Não recebeu a encomenda da segunda leva de episódios e já pode ser considerada cancelada.

Notorious - ABC (exibição da Warner no Brasil)

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Baseada em histórias reais do advogado de defesa Mark Geragos e da produtora de noticiários Wendy Walker, Notorious é outra que passou praticamente despercebida. Não há nada de novo na série, que é repleta de reviravoltas desnecessárias e sem impacto. Apenas mais um procedural sem alma.

Pitch - Fox (ainda sem canal no Brasil)

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Tipicamente americana, Pitch acompanha Ginny (Kylie Bunbury), uma jovem garota rebatedora que acaba entrando para um time da liga principal de beisebol dos Estados Unidos. Envolta em uma atmosfera machista e de pouca aceitação, ela deve se impor e mostrar como é capaz de ocupar a importante posição no jogo. Apesar de dar um passo à frente e colocar uma mulher como a estrela no mundo dos esportes, espaço dedicado regularmente aos homens, Pitch consegue ser previsível e inovadora ao mesmo tempo ao mostrar a fragilidade da garota e seu senso de superação, criando uma curiosa reviravolta logo no piloto. A série satisfaz tanto os fãs de beisebol quanto aqueles que procuram pelo drama de gênero, abordando questões que levam em conta ambos os lados da equação.

Pure Genius - CBS (exibição da Universal no Brasil)

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Procedural interessante, de premissa curiosa, que acompanha James Bell (Augustus Pew), um jovem empresário de Silicon Valley que recruta Dr. Walter Wallace (Dermot Mulroney) um médico cirurgião com um passado controverso para fundar um hospital com tecnologia de ponta que dará uma nova abordagem à medicina. Apesar de ser diferente dos outros procedurais e por isso valer a pena conferir, não recebeu encomenda da segunda leva de episódios e já pode ser considerada cancelada.

Speechless - ABC (ainda sem canal no Brasil)

Divertida, leve e engraçada, Speechless tem uma boa mensagem a passar e o faz maneira exemplar. Focada nos Dimeo, uma família que conta com um filho deficiente incapaz de se comunicar verbalmente, que não deixa com que isso entre em seu caminho. Maya (Minnie Driver) é uma dedicada mãe que claramente favorece JJ (Micah Fowler), mas não perde o ritmo quando aparecem desafios - além de ter criado bem seus outros filhos Ray (Mason Cook) e Dylan (Kyla Kenedy), crianças normais com problemas normais. Uma produção honesta que não usa a deficiência como muleta em nenhum momento, mas sim como alavanca para escancarar os problemas da sociedade.

Son of Zorn - Fox (ainda sem canal no Brasil)

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Misturando atores e animação, Son of Zorn é uma das novas comédias que trazem algo de novo à TV. O Zorn (Jason Sudeikis) do título é um homenzarrão proveniente de Zephyria, uma terra mística (e fictícia) e seu filho, Alan (Johnny Pemberton) é meio zephyriano, meio humano. A série trata com humor sobre bullying, aceitação, família e muito mais, explorando sempre o lado "estrangeiro" de Zorn, que não entende algumas culturas americanas e precisa se adaptar ao modo de viver. A série diverte ao introduzir interessantes tramas que têm potencial, mas ainda parece faltar alguma coisa para que conquiste o público de vez.

This is Us ⭐️ - NBC (ainda sem canal no Brasil)

O melhor drama dessa fall season. Comovente e inovadora, a série aposta em reviravoltas e temas profundos, explorando assuntos como adoção, diferentes etnias, sobrepeso e fama sempre com delicadeza e sensatez. As boas atuações complementam o programa, que acompanha uma família em diferentes momentos da vida.

Timeless - NBC (ainda sem canal no Brasil)

Uma das quatro séries de viagem no tempo anunciadas durante o upfront de maio de 2016, Timeless é o clássico procedural que chegava para conquistar os espectadores. Divertido e bem explicadinho, o programa acompanha uma equipe formada pelo cientista Rufus (Malcolm Barrett), o soldado Wyatt (Matt Lanter) e a professora de história Lucy (Abigail Spencer) ao longo de aventuras por importantes momentos da história na intenção de capturar o criminoso Garcia Flynn (Goran Visnjic). Não venha esperando a produção mais original e desafiadora da TV, mas apesar do punhado de tramas previsíveis, Timeless é curiosa e serve para aqueles que querem apenas deixar alguma coisa passando na TV enquanto fazem outra atividade.

Ainda não estrearam - e suas datas nos EUA:

  • 24: Legacy (5 de fevereiro, na Fox)
  • A.P.B. (6 de fevereiro, na Fox)
  • The Blacklist: Redemption (23 de fevereiro, na NBC)
  • Chicago Justice (5 de março, na NBC)
  • Doubt (15 de fevereiro, na CBS)
  • Downward Dog (sem data, da ABC)
  • Great News (25 de abril, na NBC)
  • Imaginary Mary (sem data, da ABC)
  • Making History (sem data, da Fox)
  • Marlon (sem data, da NBC)
  • The Mick (1º de janeiro, na Fox)
  • Midnight, Texas (sem data, da NBC)
  • Powerless (2 de fevereiro, na NBC)
  • Prison Break (sem data, da Fox)
  • Riverdale (26 de janeiro, na CW)
  • Shots Fired (sem data, da Fox)
  • Star (4 de janeiro, na Fox)
  • Star Trek (sem data, na CBS)
  • Still Star-Crossed (sem data, da ABC)
  • Taken (27 de fevereiro, na NBC)
  • Time After Time (sem data, da ABC)
  • Training Day (2 de fevereiro, na CBX)
  • Trial & Error (7 de março, na NBC)

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