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<i>Star Wars: Guerras clônicas</i> - Episódio 11

<i>Star Wars: Guerras clônicas</i> - Episódio 11

25.02.2004, às 00H00.
Atualizada em 10.11.2016, ÀS 13H06

General Grievous

O Cartoon Network proporcionou à cozinha omelética um breve momento de alegria numa chuvosa quarta-feira de cinzas, quando chegou por aqui um VHS com o décimo primeiro episódio de Star Wars: Guerras Clônicas, a minissérie animada de Star Wars.

A alegria foi breve, porque o episódio segue a linha dos primeiros capítulos da série animada e tem apenas 4 minutos e 27 segundos de duração. Mesmo assim, a microdose da telessérie foi suficiente para deixar a cozinha mais uma vez empolgada e aguardando ansiosamente a continuação da saga.

O Episódio 11 promete que a segunda parte de Guerras Clônicas será ainda mais interessante que a primeira bateria de desenhos, já que começa a delinear-se uma armadilha para Anakin Skywalker. O jovem e impetuoso jedi está cada dia mais perto do lado negro e agora desobedece ordens diretas de seu mestre, Obi-Wan Kenobi, com grande sarcasmo. Além disso, a parte final da animação revelará o novo inimigo de Star Wars: Episódio III, o General Grievous, o líder militar de todos os exércitos separatistas e o maior assassino de jedis da galáxia.

No décimo primeiro capítulo, depois de encontrar a caçadora de recompensas Asajj Ventress, Anakin começa uma intensa perseguição. A disputa segue até a superfície do planeta do clã bancário, onde Obi-Wan lidera os esquadrões de clones contra os exércitos separatistas. Obviamente, Ventress está brincando com Skywalker e forçando-o a segui-la para algum lugar, coisa que o arrogante aprendiz não percebe. Qual o destino dos dois, só saberemos no capítulo 12...

O desenho animado é produzido por Genndy Tartakovsky, O criador da série Samurai Jack. No Brasil, os primeiros episódios foram exibidos de 10 a 21 de novembro de 2003 e a segunda parte - do episodio 11 ao 20 - foi mostrada a partir do dia 29 de março de 2004, no bloco Toonami do canal Cartoon Network.

Técnicas

Para a dublagem do desenho não foram utilizados os atores da nova trilogia de Guerra nas Estrelas (Episódios I, II e III). Entretanto, foram escolhidos profissionais com as vozes extremamente parecidas. A semelhança chega a impressionar. Até o estilo de atuação é copiado com perfeição.

A simulação não foi necessária para a sonoplastia e trilha sonora. Os produtores de Guerras Clônicas tiveram acesso ao banco de sons da trilogia e também às músicas compostas e orquestradas por John Williams. Sozinha, a utilização dos temas já conseguiria estabelecer a relação entre o desenho e os filmes, mas a equipe de Tartakovsky, que inclui o excelente diretor de arte Paul Rudish, foi capaz de criar imagens que traduzem com perfeição o universo criado por George Lucas para as telinhas. Mesmo as novas personagens, como a sith Asajj Ventress - contratada pelo Conde Dookan para destruir Anakin -, ou o caçador de recompensas Durge - um ciborgue do clã dos bancos - estão perfeitamente integrados à trama e ao look and feel da saga.

O resultado é excelente. Os traços estilizados e a animação parecem uma mistura de desenhos animados convencionais com a experimentação do estonteante Samurai Jack.

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