Kaya Scodelario e Theo James em cena de Magnatas do Crime, da Netflix

Créditos da imagem: Divulgação

Séries e TV

Entrevista

"Intenso”: Elenco conta como foi trabalhar com Guy Ritchie em Magnatas do Crime

Omelete conversou com Kaya Scodelario, Theo James e mais sobre a nova série da Netflix

Omelete
3 min de leitura
07.03.2024, às 18H10.
Atualizada em 07.03.2024, ÀS 19H09

Intenso. Sorridente. Inventivo. Várias foram as palavras do elenco de Magnatas do Crime, nova série da Netflix que estreia nesta quinta (7), para definir o diretor e showrunner Guy Ritchie.

A série, que expande o universo do filme homônimo de 2019, retrata criminosos da alta sociedade inglesa que bolam (com o perdão do trocadilho) um grande esquema de tráfico de drogas. A sinopse simples reflete pouco do ritmo frenético da direção de Ritchie, que contou com a confiança de seu elenco para contar essa história. 

Em entrevista exclusiva para o Omelete, Kaya Scodelario (que vive Susie Glass) disse que a direção de Ritchie pode até mesmo assustar. "Intenso é uma boa palavra [para defini-lo]. Acho que é único e diferente, e você tem que confiar nele e saber que ele está fazendo isso há um bom tempo. (...) Você tem que confiar no processo, o que pode ser assustador quando você é um ator porque muitos de nós podemos achar que sabemos o que é o melhor."

Esta não é a primeira vez que Guy Ritchie adentra o submundo do crime em suas histórias. Quem é fã do diretor sabe que vários de seus trabalhos estão imersos nesse universo, desde o seu primeiro longa-metragem, Jogos, Trapaças e Dois Canos Fumegantes (1998). Contudo, diferentemente dele, onde os protagonistas são a ralé dos criminosos londrinos, Magnatas mostra que os "filhinhos de papai" são os mais suscetíveis a irem para o lado sombrio.

Theo James (o protagonista Eddie Horniman) confessou que ama o primeiro filme de Ritchie, a nível de ter a trilha sonora e saber as falas, mas reconhece que a história de seu personagem vai mais além. "É essa ideia de que um homem normal volta para sua família e herda o que há por debaixo dos panos. (...) O efeito que isso causa e o fato dele se viciar no poder é o que eu acho interessante de contar."

O novato Michael Vu não escondeu a felicidade em trabalhar com Ritchie: "Foi de dar nos nervos porque sou muito novo nessa indústria de atuação, e logo meu segundo trabalho ser com Guy Ritchie, em um spin-off de Magnatas e para Netflix… Os riscos eram altos, mas Guy era muito legal, sempre relaxado e sorridente e sempre com uma energia boa." Essa energia era como uma "bola correndo de um lado para o outro" segundo Joely Richardson (Sabrina), uma veterana na atuação que disse que estar relaxada e solta é o ideal para trabalhar com Ritchie.

Falando em veteranos, para o ator irlandês Ray Winstone (Bobby Glass), o efeito Ritchie foi reverso: "Você está por conta própria, você e seus dedões. Você não pode relaxar e isso é bom. É coisa boa. Estamos trabalhando, eu mesmo não me importo."

E hajam dedões para as lutas de boxe da série. A modalidade favorita de Ritchie é uma presença constante nos trabalhos do diretor desde Snatch - Porcos e Diamantes (2000), e segue viva em Magnatas do Crime -- representada aqui por Max Beesley, intérprete de Henry Collins. O ator, que fez boxe desde criança (até se lesionar), vive um misterioso promoter que também tem um pé (e as mãos) no império criminoso de Eddie e Susie. A experiência das lutas ajudou Beesley a compor o personagem. "Eu mesclei umas três ou quatro pessoas e experiências diferentes de quando era mais novo, e obviamente você põe um pouco de você nisso."

 

Magnatas do Crime já está disponível na Netflix. 

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