Os bastidores dos primeiros anos de The Walking Dead, uma das séries mais rentáveis da atualidade, foram bastante turbulentos. Em e-mails vazados, o criador da adaptação para a TV, Frank Darabont, não poupa ofensas para a equipe da série, incluindo os executivos da AMC. Sua irritação se devia às interferências nos episódios e à redução em 25% do orçamento para a segunda temporada (via Hollywood Reporter).
Em mensagem enviada para o produtor executivo da série Gale Anne Hurd, em 2011, Darabont diz:
"Fodam-se todos vocês por me darem dores no peito por causa dessa incompetência fodida, cegueira para as partes importantes e falta de consideração arrogante para o que foi escrito e está sendo exibido no set todos os dias. Eu mereço mais do que um ataque do coração porque as pessoas são burras demais para ler um roteiro e entendê-lo. Alguém discorda de mim? Então se juntem ao operador de câmera e encontrem outro emprego que não envolva foder deliberadamente minha série cena a cena."
Para o executivo da AMC Ben Davis, ele escreveu: "Parem de invocar a sala dos roteiristas. Ela não existe e vocês sabem tanto quanto eu. Eu sou a sala dos roteiristas." Nem mesmo os diretores dos episódios passaram ilesos. Darabont comparou um deles a alguém que sofreu derrames massivos.
Darabont foi, então, demitido. Mas, em 2013, abriu um processo judicial contra a AMC, alegando que não recebeu a participação nos lucros adequada pelo programa - saiba mais.
Mesmo com o processo se arrastando nas cortes americanas, The Walking Dead retorna para a sua sétima temporada em 23 de outubro nos EUA. Aqui no Brasil o canal pago Fox se encarrega da transmissão.
