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Anna Karenina | Omelete Entrevista Joe Wright, Keira Knightley e Jude Law

Diretor fala porque decidiu contar a história desta maneira

13.03.2013, às 15H50.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 17H18

Steve Weintraub, nosso correspondente de Hollywood, conversou com Joe Wright, Keira Knightley e Jude Law, diretor e atores de Anna Karenina. Eles falaram sobre a forma não convencional em que filmaram a história, mudanças no sets e projetos futuros, incluindo, Jak Ryan e Sherlock Holmes 3.

 

Como você está hoje?

Joe Wright: Estou bem, obrigado. Sim, estou bem. Estou tentando relaxar já.

Eu entendo. Vou começar dizendo: parabéns pelo filme.

JW: Obrigado.

Você contou esta história de uma forma única e inteligente. Fale um pouco sobre o porquê você decidiu contar da forma que contou. E você chegou a pensar em contar de uma forma mais convencional e como você chegou a este ponto?

JW: Sim, nós pensamos em contar de uma forma mais convencional. Na verdade, estávamos na pré-produção e estávamos procurando por locações naturalistas, mas eu senti que estava procurando por algo que já tinha feito antes e eu precisava fazer algo diferente. E... Então, este "teatro engraçado", quase que um teatro de brinquedo, surgiu como ideia e assim que continuamos.

Descreva aquela conversa inicial quando ele te ligou e disse: "Eu tenho uma ideia".

Keira Knightley: Ele não... Ele me ligou e falou: "Eu acho que você tem que vir aqui em casa." E eu disse: "Tudo bem." Eu não moro longe dele, então eu disse: "Sem problemas." "Tenho uma coisa para te falar". "Tudo bem, sem problemas." E eu entrei no seu escritório e estava coberto de storyboards, desenhos estranhos de um teatro e ele disse: "Certo, deixe eu começar pelo começo." E eu lembro de falar: "Não." E depois falando: "Está certo, então."

Jude Law: Eu acho que é uma ligação que você tem que querer receber. Quando você... Você entra para o projeto... O que parece ser um projeto empolgante, o roteiro é o seu mapa, nós tínhamos um ótimo mapa. E ele estava reunindo um elenco maravilhoso. Ele sempre junta uma família, uma família de pessoas com quem ele trabalhou no passado, com quem ele tem uma longa relação. E, depois, parte do processo é... Ou leva-o a ter essa epifania, essa visão. E quando um diretor é tão apaixonado, inteligente e despretensioso sobre este mundo em que ele quer te levar, pelo meu ponto de vista, você vai.

Como isto mudou, não em relação à forma que você filmou, mas em relação a contar a história, o roteiro, houve muita mudança no set?

JW: Nada. Não, nada. E este foi um dos desafios realmente. Eu queria pegar este roteiro que Tom Stoppard escreveu... e quase tratá-lo como um roteiro de peça teatral, de uma forma que, se você estivesse fazendo Ricardo III de Shakespeare, e pode passar na República de Weimar ou nos tempos medievais ou... Então, pegar este roteiro de peça de teatro e não mudar uma palavra, mas dar uma diferente produção.

Eu imagino que você escolhe entre muitos roteiros. Você pode ver muitas coisas. Se não estou errado, você assinou para fazer "Jack Ryan".

KK: Sim, assinei.

Ótimo. Você estava um pouco nervosa para entrar para o projeto ou é algo que você está muito empolgada para fazer?

KK: Eu acho que eu estou empolgada para fazer todo projeto que eu faço. Eu acho que, quando cheguei no final de Anna Karenina, eu percebi que ou eu morri ou alguém morre em todos os filmes que eu fiz nos últimos cinco anos. E eu pensei: "Eu acho que preciso fazer algo que simplesmente... Eu preciso de um pouco de positividade." A positividade veio com "Can a Song Save Your Life?", com Mark Ruffalo, que eu acabei de acabar em Nova York. E é sobre amizade e fazer um álbum. Ninguém morre e foi ótimo. E, depois, eu pensei: "Eu, na verdade, acho que seria legal fazer algo só para entretenimento." Não só entretenimento, mas entretenimento, neste tipo de filme de Hollywod, com correrias e explosões. Eu sempre amei thrillers. Suspenses são muito difíceis de serem feitos. Por isso que há poucos sendo feitos agora. E "Jack Ryan"... Eles sempre foram ótimos thrillers. Eu gostei muito disso. Eu estou trabalhando com Kenneth Branagh, que é um dos meus heróis desde que tenho seis ou sete anos. Então, ser dirigida por ele e atuar com ele, foi algo que pensei: "Eu quero fazer isso."

Você sabe quando fará um terceiro "Sherlock Holmes"?

JL: Não, não sei ainda. Com certeza já estão falando sobre isso.

Sim, claro.

JL: E… Eu sei que há um roteiro que ainda estão mexendo, mas... Robert Downey, Jr. é um homem ocupado e...

Sim.

JL: …eu sou ocupado, mas vamos ver. Mas nós queremos... Nós somos muito... Eu acho que você já sacou, nós somos um time muito feliz, nos divertimos muito e achamos que há muito o que contar sobre esta dupla.

Eu concordo. Eu tenho que ir.

JL: Até mais.

 


 

 

Anna Karenina estreia 15 de março nos cinemas.

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