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Elysium | Omelete Entrevista Neill Blomkamp

Diretor fala sobre as filmagens do longa

18.09.2013, às 14H23.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 17H21

Em uma entrevista exclusiva, Steve Weintraub, nosso correspondente de Hollywood, conversou com Neill Blomkamp, diretor, roteirista e produtor de Elysium. Ele falou sobre as filmagens, cenas deletadas e os desafios do filme.

 

Quanto tempo havia no primeiro corte de "Elysium"?

Neill Blomkamp: Era bem parecido com o corte final, eu acho. Era um pouco maior, mas não muito.

Então, cenas deletadas, não há nenhuma ou há um pouco?

NB: Há bem poucas. A cena deletada principal... Você se vê nessa situação que acontece em que, de vez em quando... Há cenas que não têm que estar lá, têm que sair. Mas, de vez em quando, há uma coisa estranha que acontece em que uma cena é incrível, mas não serve para o filme. Por inteiro, diminui o ritmo do filme, mas é tão boa que você não quer se livrar dela. E, eu não quero dar nenhum spoiler de "Elysium", mas o que acontece com o Kruger e o que se desperta nele... A parte de acordar foi absolutamente hilária, única e fascinante, e teve que sair, então isso foi chato.

Eu presumo que estará no Blu-ray.

NB: Sim, eu acho que colocarei isso no Blu-ray, mas só como uma cena.

Uma das coisas que eu acho incrível sobre o filme é que você... É muito difícil fazer o futuro parecer real. Você conseguiu fazer isso com "Elysium". E você fez isso filmando em locações do mundo real, especificamente, na Cidade do México, essas coisas. Houve algum feedback de alguém falando: "Eu não sei se podemos filmar lá"? Ou foi bem: "Nós temos que filmar lá"?

NB: Foram as duas. Foi eu falando que tínhamos que filmar lá e as outras pessoas falando que não podíamos. Então, foi exatamente isso. Na verdade, o que aconteceu foi: nós fomos a um lixão gigante, que tinha que estar no filme. E quanto mais perto estávamos de filmar lá, mais problemas começaram a aparecer. Muitos dos sindicatos queriam que fizéssemos relatórios tóxicos, porque as toxinas eram muito graves. Então, nós fizemos os relatórios e eles voltaram muito ruins. Ruins suficientes para não filmar. Então, o que fizemos foi basicamente raspar uma camada de 15 centímetros de lixo tóxico, substituímos com "lixo de cinema" e construímos uma estação de lavagem e limpeza do tamanho de uma universidade do outro lado do lixão, onde as câmeras não pegavam. E se você quisesse ir ao refeitório para almoçar entre tomadas, você tinha que passar por essa zona limpa para ir lá. Foi uma loucura! E, lógico, que a produção não quer que isso aconteça. Eles querem filmar em um estúdio em Vancouver, ou algo assim, mas, se você vir o filme, você entenderá porque a Cidade do México era tão importante, porque é fotograficamente perfeita para essa versão do futuro da Terra.

 

 

 

 

Elysium estreia 20 de setembro nos cinemas.

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