Filmes

Vídeo

Battleship - Batalha dos Mares | Omelete Entrevista Peter Berg

Diretor fala sobre a ideia para o filme, o visual dos aliens, Rihanna e mais!

08.05.2012, às 20H16.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 17H16

Battleship - Batalha dos Mares, filme que adapta para as telas o famoso jogo de tabuleiro Batalha Naval, chega aos cinemas nesta semana. Para o lançamento, o cozinheiro Érico Borgo foi até a Colômbia e teve a oportunidade de entrevistar o elenco e o diretor.

Nesta primeira entrevista, o diretor Peter Berg falou como teve a ideia para o roteiro, a influência de sua infância nas escolhas sobre o filme, a escolha de Pearl Harbor como locação, os aliens e mais!

Confira:

Fale um pouco sobre o começo do projeto. Qual foi a sua primeira reação ao ouvir que seria uma adaptação de Batalha Naval?

A ideia foi minha, então eu ouvi de mim mesmo. Eu disse a mim mesmo: "faça uma adaptação de Batalha Naval". Eu sempre quis fazer um filme sobre a marinha. Eu adoro, meu pai foi da marinha. Achei que com Batalha dos Mares eu poderia fazer um filme de férias divertido, para a família inteira. Era o que eu queria fazer. Esse foi o começo da minha ideia.

Você é um grande fã de história?

Eu sou. Meu pai era viciado em história, ele era fã de história de guerra naval, em particular. Ele costumava me levar a todos os museus da Marinha quando era pequeno. Você foi à festa ontem?

Sim.

Sabe o museu?

Sim.

Ele me levava naquele museu. E me fazia estudar todas as conquistas da Marinha colombiana. E eu falava: "pai, por favor, eu quero ir à praia". E ele falava: "não, nós vamos no Museu da Marinha Colombiana. Vamos aprender sobre a Marinha Colombiana". Eu odiava quando era criança, mas depois que eu cresci eu percebi que eu meio que gostava. Ontem à noite eu estava andando pelo museu olhando as coisas...

Foi o lugar perfeito para uma festa. Pearl Harbor tem um papel muito importante nesse filme. E os japoneses também, claro. Você encontrou alguma resistência por... Por causa da Segunda Guerra Mundial. Dos veteranos ou coisa assim?

Sim, o motivo pelo qual eu coloquei os navios japoneses no filme é que um dia eu estava em Pearl Harbor fazendo pesquisa para o filme e um navio japonês atracou. Ele parou ao lado dos navios americanos. E eu achei que tinha enlouquecido. Eu não percebi que... Eu sabia que os americanos e japoneses são amigos agora mas eu não sabia que dividíamos Pearl Harbor. E fui pesquisar sobre os japoneses... Os Estados Unidos e o Japão fizeram uma guerra horrível. Obviamente, milhões de pessoas morreram. E agora somos amigos. Acho que é uma prova poderosa da habilidade humana de perdoar. Você pode perdoar seu pior inimigo e se tornar amigo de uma pessoa que era seu inimigo mortal. Eu achei interessante, então coloquei no filme.

Eu acho um pouco irônico, no bom sentido, que, no final, o antigo e analógico são cruciais para vencer a luta. Você pode falar um pouco sobre isso? Até a música é analógica, como AC/DC.

Sim, não é tão analógico mas é um pouco.

Sim, é old school.

Sim, eu sou old school. Se você entrar nos navios novos da marinha ele são como computadores gigantes, sabe? Você conhece os homens e mulheres da marinha e eles são pessoas incríveis mas eles se parecem mais com... Fanboys, geeks. Como crianças que ficam na internet. Crianças da internet, videogames. É como um videogame gigante. E se você for aos navios antigos, é muito... eles tinham que carregar as balas. Tinham que carregar aquelas armas. Quando o navio atirava, meio que acertava todo mundo. E eu acho que tem algo... que deve ser dito e respeitado. Vale a pena ter respeito pelo modo antigo. Ao modo analógico de lidar com as coisas. O mundo era diferente antigamente.

Você pode falar um pouco sobre o design dos aliens?

Sabe, eu sempre quis fazer um filme alienígena. Sou um grande fã de "E.T.". Foi muito divertido para mim trabalhar com os designers dos aliens e criar minha própria ideia de como eles deviam ser. Eu queria que eles fossem, de certa forma, como humanos. Queria que eles tivessem vindo de um planeta parecido com o nosso. Então eles têm um sistema respiratório, neurológico, dois olhos, duas mãos e duas pernas. Eles parecem com a gente, mas quando você olha de perto, são diferentes.

Qual será seu próximo filme?

"Lone Survivor", que é um filme...

Com Taylor Kitsch?

Sim, com Taylor Kitsch. É uma história real sobre um tiroteio que aconteceu no Afeganistão em 2006. É como "Falcão Negro em Perigo", mas com um grupo menor de homens. É uma história muito violenta. No final, 19 fuzileiros navais da SEAL foram mortos. Um sobreviveu, e é esta a história. É uma história muito boa.

Olhando para trás, qual foi o maior desafio em "Battleship"?

Eu honestamente acho que foi ter certeza de que a Rihanna não fosse comida por tubarões. Meu medo é que eu seria o diretor que estava filmando quando a Rihanna fosse comida por um tubarão. Eu tinha muito cuidado em colocar homens em volta dela quando ela estava na água. E fazer assim se viessem tubarões, para ela conseguir sair.

Certo. Obrigado.

Battleship - Batalha dos Mares é a adaptação ao cinema do jogo de batalha naval da Hasbro. O filme coloca uma frota internacional para combater uma invasão alienígena. O diretor é Peter Berg. Liam Neeson faz o Almirante Shane, futuro sogro do protagonista, vivido por Taylor Kitsch. Brooklyn Decker, Alexander Skarsgård e Rihanna também estão no elenco.

Battleship tem lançamento marcado para 11 de maio de 2012.

Omelete no Youtube

Confira os destaques desta última semana

Omelete no Youtube

Confira os destaques desta última semana

Ao continuar navegando, declaro que estou ciente e concordo com a nossa Política de Privacidade bem como manifesto o consentimento quanto ao fornecimento e tratamento dos dados e cookies para as finalidades ali constantes.