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X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido | Omelete Entrevista Peter Dinklage

Ator também comenta o fenômeno de Game of Thrones

28.05.2014, às 18H25.
Atualizada em 21.09.2014, ÀS 17H24

Em entrevista com Steve Weintraub, Peter Dinklage, de X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido, fala sobre como foi fazer parte do elenco, Comic-Con e o roteiro do filme.

Vou começar dando parabéns. Quando o Bryan Singer te procurou, ou da forma que você conseguiu o roteiro. Foi um "sim" imediato ou foi um "deixe-me ler isso aqui antes"?

Peter Dinklage: Sim, foi um "sim" imediato, eu não havia lido, digo, ele me ligou e meu agente falou: "ei, o Bryan Singer quer te ligar sobre o novo filme dos X-Men". "Claro, dê a ele o meu número de celular!". E nós tivemos uma boa conversa sobre o personagem, sobre a história que era tão intrigante. Eu acho que naquela época ainda estavam finalizando o roteiro, então ninguém tinha ainda. Mas eu tive a vantagem de ter entrado depois de ter visto os outros quatro filmes, e ser um grande fã deles e, obviamente, dos atores envolvidos, a oportunidade de trabalhar com eles foi emocionante, então, sim, nem precisei pensar.

Na Comic-Con do ano passado vocês todos estavam lá. E se eu não me engano a maior salva de palmas foi para você, ou a maior ou a segunda maior. Como foi para você ir à Comic-Con e ter essa experiência?

PD: Sim, eu estava fazendo jornada dupla de trabalho ano passado. Fiz esse filme e "Game of Thrones" em três dias.

Existe um seriado chamado "Game of Thrones"?

PD: Sim, acho que é chamado de "Game of Thorns", eu ouço isso muito quando estou nas ruas. "Adoro você em Game of Thorns", ok... Sim, foram três dias no louco mundo da Comic-Conlândia. Não se pode sair do hotel lá sem seguranças armados me sinto como... é... Não, foi bem divertido. Vou dizer isso agora. Eu gosto de fazer divulgação, não sou um fã de coletivas, mas quando é algo que eu amo fazer parte eu farei. Então, sim, eu estava lá no epicentro de um maravilhoso reino nerd promovendo duas coisas de que me orgulho.

Quando você pegou o script, da leitura do script no set até o que vemos na tela, o quanto mudou no caminho, ou estava tudo estabelecido quando o Bryan te deu o roteiro?

PD: As coisas mudaram, digo, a melhor parte de colaborações com pessoas como essas é se você percebe que algo não está funcionando, você não vai se empenhar cegamente nisso. Você precisa mudar, sabe? Se no roteiro tem uma cena com o dia ensolarado e no dia começa a chover você não tem tempo para perder, você vai com a correnteza, com a realidade do que está fazendo. Você sempre precisa estar aberto para essa possibilidade, em alguns casos os grandes filmes não precisam tanto quanto os filmes menores, mas, existe um diálogo real e conversas sobre torná-lo verdadeiro até mesmo nas filmagens, e fazer essa história complicada ficar clara e funcional para todo mundo, especialmente os atores, então tem um ótimo diálogo no set e não foi só como entregar uma história, é uma colaboração real, especialmente por todos que fizeram alguns desses filmes, eles têm voz em todo material. Mas o Bryan foi a mente por trás do filme, quem fez tudo ter sentido. Eu sempre senti que fazia parte de um filme menor onde todos têm voz, uma opinião em uma parte colaborativa do processo. É realmente ótimo.

Preciso terminar mas tenho que te dizer que sou um grande...

PD: Essa foi a versão estendida da resposta para a sua pergunta, mas...

Não importa. Sou um grande fã de "Game of Thrones" e preciso perguntar. Como tem sido ver a série explodir na cultura global e crescer mais a cada ano que passa?

PD: Loucura, fora do meu controle, sou uma pequena peça em um enorme quebra-cabeça. Mas está tudo bem.

 

 

 


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