A cineasta belga Chantal Akerman morreu ontem em Paris, com 65 anos. De acordo com o The New York Times, a informação foi confirmada por sua irmã Sylviane Akerman. A causa da morte não foi revelada.
O produtor Patrick Quinet, companheiro de trabalho de longa data, lamentou a morte da diretora:
"Ela foi uma grande cineasta que, por sua forma única, revolucionou parte do cinema internacional".
Akerman ficou conhecida pelo tom feminista de suas obras, presente em filmes como Jeanne Dielman, 23, quai du Commerce, 1080 Bruxelles (1975). Entre suas obras há também Um Divã em Nova York (1996) e La folie Almayer (2011), onde trabalhou como roteirista.
A diretora nasceu em Bruxelas, em 1950. Sua mãe foi uma sobrevivente de Auschwitz durante a Segunda Guerra Mundial e tal experiência está presente em muitas de suas obras, como o recente Não é Um Filme Caseiro, que está em exibição no Festival do Rio 2015.