Em entrevista ao Collider, o diretor Len Wiseman, que retornará à franquia Duro de Matar no sexto filme depois de ter dirigido o quarto em 2007, explicou como o longa será ao mesmo tempo um prelúdio e uma continuação.
"Depois de fazer o quarto filme, conversei muito com Bruce [Willis] sobre o que ele colocou no personagem no primeiro Duro de Matar. Aquele personagem vinha já com muita bagagem, emocionalmente, e experiência. Ele já tinha se divorciado, estava amargurado, é odiado por seu capitão, que não o quer de volta. Então, o que deixou aquele cara desse jeito?", diz Wiseman.
Uma piada que circulou quando surgiram rumores de um reboot - só é possível contar o passado do divorciado John McClane se for uma comédia romântica - talvez não esteja tão longe da realidade assim. "Nós nunca chegamos a ver a história de amor. Nós sabemos como ela termina, mas não sabemos como John conheceu Holly, ou como ele era no dia a dia da polícia em 1978 em Nova York, quando ele não tinha chance nenhuma de se tornar um detetive. São coisas em que sempre pensamos, e agora vamos fazer. E tudo se encaixa", emenda o diretor.
Wiseman conta como realizará um misto de prelúdio e continuação: "Não existe forma de fazer [o novo filme] sem Bruce. E também não quero fazer com Bruce fazendo só uma ponta como uma trucagem para amarrar tudo. Nós realmente estamos trabalhando-o na trama, com os anos 1970 tendo ramificações no Bruce dos dias de hoje. [Os dois tempos] se cruzam de um jeito bem divertido e imaginativo com o John McClane dos dias de hoje. A trama em si vai se passar no Réveillon de 1979".
Por enquanto o longa não tem data. Primeiro, Wiseman precisa encontrar um ator que faça o jovem Willis. "Tem que ser alguém com a malandragem e a confiança, mas também o charme, a esperteza, o carisma e a dureza. Estamos pedindo muito, especialmente para alguém mais jovem", diz. O lançamento mais recente da série é Duro de Matar - Um Bom Dia para Morrer, de 2013.