Em entrevista à MTV, o presidente do Marvel Studios, Kevin Feige, falou do arco dramático de Tony Stark em Homem de Ferro 3, cuja trama se ambienta após o filme dos Vingadores.
"É como se fosse um estresse pós-traumático. Ele se recolhe após os acontecimentos de Os Vingadores em sua oficina, onde constroi versões avançadas da armadura. Ele cria uma versão com peças que encaixam nele individualmente, em qualquer lugar e qualquer momento. Ele está começando a perceber que não quer viver fora da armadura. Ele viu muita coisa em Os Vingadores e encontrou muitos seres mais poderosos do que ele", diz o executivo.
"Então ficamos numa situação parecida com a caverna do primeiro filme: Tony e sua caixa de ferramentas apenas. É divertido para todos nós acompanhar como ele sai de uma situação dessas. Boa parte do filme envolve Tony no meio do nada sem suas tralhas e com uma armadura em pedaços. Ele não nasceu em Asgard, não recebeu um soro ou raios gama; o superpoder dele é o cérebro", emenda Feige.
Sobre o que vem a seguir: "Não sabemos ainda onde iremos [com o personagem] depois. Não estou olhando tão longe assim. Primeiro vamos finalizar Homem de Ferro 3, que leva direto para Os Vingadores 2, e só então nós vamos ver aonde vamos a partir daí. Acho que ainda temos muitas histórias de Tony Stark para contar, e faremos um filme - ou dois filmes [somando a superequipe] - de cada vez".
Na trama, um exército de combatentes é criado a partir da nanotecnologia Extremis. Ben Kingsley interpreta o clássico vilão chinês Mandarim, cuja organização usa os esforços do geneticista Aldrich Killian (Guy Pearce) para criar um exército com a nova tecnologia. Leia a sinopse oficial.
Shane Black (Beijos e Tiros) dirige o roteiro que ele e Drew Pearce, o criador britânico da série de TV No Heroics, escreveram. A continuação estreia nos EUA em 3 de maio e em 26 de abril no Brasil.