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Badthreads

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12.12.2002, às 00H00.
Atualizada em 03.11.2016, ÀS 18H01

Indie, regional, eletrônico, rock, jazz...

E a coluna desse mês está uma mixórdia, uma salada total. Então, agüente aí!

Cordel e Nação Zumbi

Se você não foi conferir os shows no velódromo da USP com medo da chuva, dançou. Perdeu dois espetáculos maravilhosos. Eu vi! Você não vi-iu!

Parada da Paz my ass!

Sei que estou um pouco atrasada, falar da tal parada quase um mês depois, que relaxo. Bom, eu explico. Até fui conferir a parada, afinal meus DJ’s favoritos (Marky e Patife) estavam discotecando na festa e além disso, vale tudo para celebrar a paz, não é mesmo?

Pois é, estava lá curtindo o som e tirando algumas fotos bem na frente do carro em que o Marky e a excelentíssima prefeita estavam desfilando, quando meu celular foi furtado. Isso mesmo, levado embora.

Pra mim, a parada acabou ali, assim como a paz, que não estou vendo há um bom tempo... Triste, muito triste.

A volta da Graforréia - de novo


Graforréia Xilarmônica

Na semana passada a Graforréia Xilarmônica voltou a se reunir para um show e, desta vez, em Porto Alegre. O último foi no festival Upload do ano passado em São Paulo.

Meu amigo Jorge Henrique dos Santos conferiu a apresentação e conta como foi.

Dia 25 de novembro, teve show da formação original da Graforréia Xilarmônica, pelo projeto Segunda Maluca do Manara, em Porto Alegre. Com Carlo Pianta na guitarra e nos vocais, Frank Jorge no baixo e nos vocais e Alexandre Ograndi na bateria, a banda lotou a boate para um show de cerca de duas horas, tocando os clássicos que a consagrou como uma das mais criativas do Brasil.

Parte do público não sabia o que estava fazendo ali, mas quem já conhecia o grupo não se decepcionou. Músicas como Bagaceiro chinelão, Literatura brasileira, a Trilogia da benga e outras fizeram a platéia delirar deixando muito show desses hardcorezinhos no chulé. Para os perdidos, Eu e Nunca Diga, músicas regravadas pelo Pato Fu, serviram para dar aquela sensação de ah, eu já ouvi falar deles, sim.

Quando o assunto é presença no palco, o melhor exemplo é Carlo Pianta. O rapaz entrou com um colant de palhaço e tocou seus acordes desestruturadamente inteligentes como um doente. Mas ele e Alexandre Ograndi logo trocaram suas roupas pelo figurino tradicionalmente chinelo da banda: camisetas do Internacional. Frank velho Jorge (e convenhamos que o velho tá velho, mas ainda sabe fazer música) preferiu manter a pose e seguiu com seu terninho, mas não dispensou a camisa vermelha.

Agora segue a dúvida: esperamos que a banda volte em definitivo, compondo novos trabalhos e correndo o risco de virar mais um lixo no cenário nacional ou preferimos ver shows esporádicos, apenas pra relembrar os velhos clássicos sem arriscar novas músicas (boas ou ruins)?

Fiquei com inveja, queria ter ido a Porto Alegre só para conferir.

Discos recomendados

Andei visitando as galerias da R. 24 de maio e parei na Velvet CD’s, onde comprei dois disquinhos exclusivos da loja, com apresentações ao vivo em algumas rádios e versões de singles, parte delas não-oficiais.

  • The Strokes - Singles, live e John Peel Sessions.
O disco começa com o single The modern age, lançado em janeiro de 2001, segue com o de junho do ano passado, Hard to explain, um show e performance no John Peel Sessions.
  • The Yeah Yeah Yeah’s - Rip her to shreds! Live...

Três radio sessions, som cru e com energia, além da atitude da frontwoman Karen O. Por terem poucas canções, elas se repetem várias vezes, chegando a enjoar de ouvir três vezes a mesma música, mas ainda assim um bom material da banda.

All that jazz

A porção light fica por conta de Ken Burn’s - Jazz, que o canal GNT está reprisando no mês de dezembro. A história, suas principais personagens e algumas curiosidades, comentários de especialistas do gênero musical são apresentados neste documentário que é um prato cheio para os amantes do jazz.

Aproveitando o tema, mando aqui a minha listinha de canções e artistas favoritos de jazz:

1. Dizzy Atmosphere - Dizzy Gillespie
2. Body and soul - Billie Holiday
3. Dancing in the dark - Charlie Parker
4. Dream a little dream - Louis Armstrong&Ella Fitzgerald
5. Salt peanuts - Dizzy Gillespie

Se algum leitor tiver dicas de outras canções e discos de jazz para recomendar, escreva para: roadhouseblues@hotmail.com

Keep on grooving, fellas. Até mais!

BADTHREADS foi produzido com trilha Sonora:

The White Stripes - De Sjil

The Stone Roses - Second coming

Cordel do Fogo Encantado - Cordel do fogo encantado.

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Confira os destaques desta última semana

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