Segundo
a Reuters, a polícia da Califórnia determinou que o cantor Michael
Jackson se apresente às autoridades para responder a uma acusação
de abuso sexual infantil.
Aparentemente, a acusação partiu de uma confidência feita por um menino de 12
anos durante suas sessões de terapia. A suposta vítima visitou o rancho de Jackson,
Neverland (Terra do Nunca), há três meses.
A investigação já está em andamento há meses, mas a ordem de prisão foi emitida apenas nesta quarta-feira (19/11). Houve uma ação com cerca de 60 policiais na propriedade de Jackson e os agentes sairam carregando dezenas de caixas. Entretanto, a polícia não declara se há apenas uma acusação ou várias, mas confirma que se trata de pedofilia. A fiança ficou estabelecida em 3 milhões de dólares.
Não é a primeira vez que o cantor sofre esse tipo de acusação. Em 1994, um menino com 14 anos negociou um acordo extrajudicial para retirar uma ação de crime sexual que teria ocorrido em 1992. Jackson não foi julgado pelo caso e seguiu negando ter feito qualquer coisa de errado.
No início deste ano, num polêmico documentário britânico que teve transmissão inclusive no Brasil, Jackson assumiu que dividia a cama com garotos, mas que não via nada de mal nisso. Por que não se pode dividir uma cama? A coisa mais amorosa que se pode fazer é dividir a cama com alguém.
Jackson alegou que o jornalista responsável pelo documentário manipulou imagens e declarações feitas por ele e que nunca, de maneira alguma trataria um menino de forma inadequada ou faria mal a uma criança.
Michael Jackson não estava em Neverland quando a polícia chegou. O porta-voz do artista disse que ele está em Las Vegas há tês semanas, gravando um videoclipe.
Enquanto isso, o novo álbum do artista, Number Ones, lançado há apenas dois dias, está vendendo como água. Um empresário britânico do ramo musical declarou acreditar que o público sabe separar o artista do homem e que não vai retirar os produtos de Jackson de suas lojas independente da veracidade das notícias. Segundo ele, "não estamos aqui (os lojistas) para julgá-lo. É uma escolha do consumidor comprar ou não".
Nada bobo...
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