Desde o incidente, Baker desenhou projetos variados para a editora, como Batman, I die at Midnight, para o selo Vertigo, Gen 13, na WildStorm, bem como Tom Strong e Splash Brannigan, na linha ABC, criação de Alan Moore. O projeto mais promissor, entretanto, é a adaptação que fará da história bíblica do Rei Davi, com lançamento previsto para dezembro, também pela DC Comics. Baker deixa claro que não pretende criar uma obra didática e sem emoção, dizendo sobre a história: Um jovem e virtuoso fazendeiro caça um monstro, conquista uma princesa, enfrenta um rei maligno e recupera a Arca Perdida da Aliança. Basicamente, Stars Wars e Indiana Jones combinados.
Ainda assim, frisa que sua intenção é não denegrir o texto original presente na Bíblia, criticando as adaptações mais freqüentes: Via de regra, quando a Bíblia é adaptada para cinema ou livros infantis, é reescrita numa tentativa de torná-la mais comercial. Eu pergunto, o que é mais comercial do que a Bíblia&qt;& Pessoalmente, sinto-me traído quando assisto a um filme como Príncipe do Egito e minhas personagens preferidas foram removidos ou modificados (Aaron). Ou quando as cenas de ação são deliberadamente apresentadas da forma menos assustadora possível (as Pragas). Ou quando as falhas humanas das personagens são removidas aparentemente para torná-los mais agradáveis ao público (Moisés duvidando de si mesmo, duvidando de Deus, Moisés matando o Egípcio e escondendo o corpo). Isso enfraquece a história, tornando-a supérflua.
As histórias da Bíblia são grandes porque tratam de pessoas que são HUMANAS como nós. Quando boas, as pessoas são recompensadas com sucesso. Quando más, são punidas de forma ameaçadora, aponta o autor.
Além de Rei Davi, Baker também está envolvido num projeto que compila material retirado de revistas e da Internet, com vinte anos de cartuns que nunca foram impressos, também esperado para o final deste ano.