Laysla de Oliveira e Zoe Saldana em Operação: Lioness

Créditos da imagem: Divulgação

Séries e TV

Entrevista

Como Zoe Saldaña e Laysla de Oliveira se tornaram agentes da CIA para Lioness

Missões arriscadas de programa de espionagem são o fio condutor da série do Paramount+

Omelete
3 min de leitura
21.07.2023, às 14H35.

A rotina de Laysla de Oliveira mudou radicalmente ao ser escalada para viver a agente Cruz Manuelos na série Operação: Lioness, que estreia no Paramount+ no domingo (23). Para convencer na pele de uma fuzileira naval selecionada para ser uma agente secreta da CIA, a atriz nascida no Canadá, mas de origem brasileira, teve que suar a camisa de verdade.

O treinamento físico foi uma das coisas mais difíceis que eu tive que fazer para a série. Eram três horas por dia, cinco ou seis dias por semana: uma hora de exercício físico, uma hora de treinamento de armas e uma hora de stunts [cenas arriscadas]. Foi bem pesado, mas foi o que me fez sentir mais como a Cruz, porque antes eu fazia uma leve ioga e olhe lá (risos). Agora eu estou indo para academia, para ficar nessa jornada fitness, por que não?”, brinca ela, durante um papo em português com o Omelete.

Já para Zoe Saldaña, que interpreta Joe, a líder do programa Lioness, o desafio maior desse trabalho se deu no nível emocional: interessada em explorar pela primeira vez o mundo da espionagem na ficção, ela conta que se esforçou para reagir com a frieza necessária a alguém que ocupa um cargo tão difícil.

Consigo ver alguns traços meus nela. Eu também sou extremamente dedicada à minha carreira, trabalho muito, às vezes passo muito tempo longe da minha família. E isso dói, porque quero estar mais junto deles. Mas a diferença é que Joe tem que decidir se alguém deve morrer ou ser salvo, e as minhas decisões são se as crianças devem assistir à TV antes de dormir”, compara a intérprete, que é mãe dos gêmeos Cy Aridio e Bowie Ezio, de 8 anos, e Zen Anton, de 6.

Na série, a relação de Joe e a recém-recrutada Cruz começa com um certo nível de tensão, algo que só ocorreu mesmo diante das câmeras. Nos bastidores, o primeiro encontro entre as protagonistas teve direito a abraço e conversa em portunhol - e o convívio durante as filmagens rendeu elogios mútuos. “Foi ótimo [trabalhar com Laysla], foi tão inspirador, e isso só acontece quando as duas partes estão envolvidas e dedicadas. Ela trabalhou duro, se doou 120% e isso aparece na tela”, garante Zoe.

Laysla, por sua vez, descreve a colega como “meiga” e diz que os outros atores consagrados da produção, como Nicole Kidman e Morgan Freeman, também foram “muito simpáticos”. “Quando eu conheci a Nicole pela primeira vez, ela passou perto de mim e eu falei: ‘Oi, tudo bem? Eu sou a Laysla, faço o papel da Cruz’. Ela respondeu ‘Eu sei quem você é, já assisti a algumas cenas’ e falou que gostou muito do meu trabalho. Eu quase morri, quase caí dura”, lembra, aos risos.

A atriz, que já atuou em séries como Locke & Key, além de filmes como Convidado de Honra e Campo do Medo, diz que adoraria dar vida a uma personagem que também tenha ligação com o Brasil.

Eu cresci assistindo à Globo, assistindo a novelas. Quando trabalho nesses projetos [internacionais], todo mundo fica falando dos filmes mais top, e eu fico: ‘E Mulheres Apaixonadas, você já assistiu?’ (risos). Me inspira muito. Eu adoraria trabalhar no Brasil, mas tem também a [heroína dos quadrinhos] Yara Flor, ela é uma Wonder Woman brasileira. Seria um sonho realizado se fizessem um filme dela”, afirma.

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