Mel Lisboa  Seu Jorge nas gravações do podcast Paciente 63

Créditos da imagem: Bruno Poletti/Spotify

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Paciente 63: Podcast com Mel Lisboa e Seu Jorge traz viagem no tempo e pandemia

Audiossérie estreia no Spotify nesta quinta-feira (22)

22.07.2021, às 10H24.
Atualizada em 05.10.2021, ÀS 16H56

Uma terapeuta recebe, em seu consultório, um paciente novo, que alega ser um viajante do futuro. A premissa não faria feio em um filme ou uma série, mas é base, agora, para um podcast brasileiro: Paciente 63, lançado nesta quinta-feira (22) pelo Spotify.

A produção, que pode ser descrita como uma audiossérie, é baseada em Caso 63, podcast chileno criado por Julio Rojas em 2020 e considerado um case de sucesso dentro da plataforma de streaming. No Brasil, a história ganha as vozes de Mel Lisboa, que interpreta a terapeuta Elisa Amaral, e de Seu Jorge, que vive Pedro Roiter, o misterioso paciente 63 do título.

Ao longo de dez episódios com cerca de 15 minutos, as conversas de Elisa e Pedro constroem uma trama cheia de suspense, que une o fascínio pelas viagens no tempo à realidade da pandemia. Pedro, afinal, conta ter nascido entre pandemias -- uma vivência que marcou profundamente sua geração.

O que traz essa agonia, esse nervoso [no podcast], é que é possível”, diz Mel ao Omelete.Tudo o que é falado diz respeito ao que a gente está vivendo, e do que a gente viveu em 2020. Aproxima da nossa realidade, e isso faz com que a gente se sensibilize”.

Para Seu Jorge, ficou marcada a forma como Paciente 63 imagina os relacionamentos em um futuro pandêmico. “Uma das coisas que mais chama a atenção é essa ideia de que as relações no futuro se darão baseadas numa tela, e que se entregar para alguém será uma questão de fé, e não uma decisão simples como a gente toma hoje, de namorar ou beijar na boca”, diz.

Mas a mensagem, acredita ele, é positiva: “Todos nós ficamos angustiados com esse futuro, mas o Pedro Roiter vem dizer para cuidar do agora, para não ter problemas no amanhã”.

Desafios do podcast

Acostumados com contracenar diretamente com os colegas no teatro ou no audiovisual, os dois atores tiveram alguns desafios em Paciente 63. Para começar, eles gravaram suas falas separadamente, sem a possibilidade de atuar com um componente visual.

A gente se encontrava e lia os textos, mas na hora de gravar, ficava cada um em uma sala”, conta Mel. “E é muito técnico, é preciso que tenha uma técnica vocal muito bem apurada para conseguir fazer esse tipo de trabalho. É superdesafiador, mas você consegue desenvolver outras ferramentas”.

Seu Jorge faz coro, mas ressalta a importância do trabalho da equipe como um todo. “É difícil realmente colocar toda a ambientação toda uma atmosfera naquilo que você está falando, mas quando você tem um bom texto, está sob uma boa direção e tem uma companheira como Mel... Todo mundo se ajudou”.

Os dez episódios de Paciente 63 já estão disponíveis no Spotify.

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