José Mojica Marins em As Fábulas Negras

Créditos da imagem: As Fábulas Negras/Divulgação

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5 curtas brasileiros de terror para assistir na Mostra MacaBRo

Últimos trabalhos do Zé do Caixão, primeiras obras de cineastas renomados e mais!

28.10.2020, às 19H03.

Desta quarta (28) até o fim de novembro, o Centro Cultural Banco do Brasil dá destaque ao cinema brasileiro de terror com a Mostra MacaBRo - Horror Brasileiro Contemporâneo. Além de longas de peso como Morto Não Fala, O Animal Cordial, e mais, o evento digital também conta com exibição de curta-metragens bastante relevantes.

Além de mostrar um pouco das origens de cineastas atuais de renome, o line-up conta ainda com alguns dos últimos trabalhos de José Mojica Marins, cineasta por trás do Zé do Caixão que faleceu em fevereiro de 2020.

Abaixo, selecionamos cinco curtas de terror para assistir na Mostra MacaBRo! Todos os filmes serão gradualmente disponibilizados no streaming Darkflix, e ficam em cartaz por uma semana. A Mostra MacaBRo acontece até o dia 23 de novembro.

O Saci - José Mojica Marins

Divulgação

Disponível a partir de 18 de novembro, às 20h

O horror brasileiro sofreu uma grande perda no começo de 2020 com a morte de José Mojica Marins aos 83 anos de idade. O cineasta não só marcou o cinema com o Zé do Caixão, seu sádico personagem, como também foi o idealizador do gênero no Brasil. Até hoje, seu nome é referência máxima para os cineastas daqui.

A curadoria do CCBB escolheu quatro curtas para homenagear Mojica. Um deles é justamente um dos últimos trabalhos do diretor. O Saci foi originalmente lançado em 2015 como parte da antologia As Fábulas Negras, de Rodrigo Aragão (O Cemitério das Almas Perdidas). Aqui, José Mojica Marins assume a direção e também atua numa trama que explora o lado macabro de uma das figuras mais emblemáticas do folclore brasileiro.

Coração das Trevas - José Mojica Marins, Marcelo Colaiacovo e Nilson Primitivo

Disponível a partir de 22 de novembro, às 18h

Outro dos trabalhos finais de José Mojica Marins é Coração das Trevas. O projeto é ambicioso, e propõe criar algo novo a partir de material cortado de clássicos do cineasta, combinados com filmagens inéditas, realizadas em 2010. Descrita como uma “colagem experimental”, a obra serve bem como uma despedida ao mestre do horror nacional.

O Desejo do Morto - Ramon Porto Mota

Disponível a partir de 31 de outubro, às 18h

Além do Zé do Caixão, a Mostra MacaBRo também está homenageando a Vermelho Profundo. Como sugere o nome, a produtora do interior da Paraíba se inspira nos trabalhos de Dario Argento, mestre do horror italiano, autor de clássicos como Suspiria e Prelúdio para Matar (cujo título original é Profondo Rosso, ou Vermelho Profundo).

Dentre os escolhidos, vale a pena conferir O Desejo do Morto para prestigiar um dos trabalhos anteriores de Ramon Porto Mota, diretor que comandou A Noite Amarela, terror surrealista que entrou na nossa lista de melhores filmes de gênero de 2019.

Ninjas - Dennison Ramalho

Disponível a partir de 12 de novembro, às 18h

Diretor de uma das gratas surpresas de 2019, Denison Ramalho horrorizou o público com Morto Não Fala. Mas o cineasta tem um longo histórico criando terror traumatizante.

Enquanto Amor Só de Mãe - que também está no line-up da Mostra Macabro - definitivamente se enquadra nisso, o curta de 2011 Ninjas é facilmente seu trabalho mais marcante. Bastante ambiciosa, a obra relaciona fervor religioso, hipocrisia e violência policial.

Os assuntos são sensíveis, e a abordagem de Ramalho é impiedosa. São 25 minutos que dão material para refletir, para se assustar e também para ficar de estômago embrulhado. Não à toa, o cineasta assina a produção como “Um filme cometido por Dennison Ramalho” - é um ato de profanação que não é para corações fracos.

Estátua! - Gabriela Amaral

Disponível a partir de 6 de novembro, às 18h

Pelo sucesso de O Animal Cordial (2017) e A Sombra do Pai (2018), Gabriela Amaral se tornou um dos nomes mais prestigiados do terror moderno. E, como boa parte dos cineastas brasileiros, ela também teve seu começo de carreira nos curta-metragens.

Em Estátua!, de 2014, já é possível observar muitos dos elementos que viriam a definir seu estilo, como a infusão entre drama e horror para discutir a maternidade. O curta já traz também a colaboração com Marco Dutra, que atua como montador.

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