Hugh Jackman comentou sobre o comportamento problemático envolvendo Bryan Singer, diretor dos dois primeiros filmes de X-Men. Em uma entrevista ao The Guardian, o ator foi questionado se o suposto comportamento de Singer manchou a franquia para ele de alguma forma.
“Sabe, essa é uma pergunta muito, muito complicada”, ele respondeu ao site. “Há muitas coisas em jogo aí. X-Men foi o ponto de virada, acredito, em termos de filmes de quadrinhos e acho que há muito do que se orgulhar. E certamente há perguntas a serem feitas e acho que deveriam ser feitas. Mas acho que não sei como responder elegantemente a isso. Acho que é complexo e, finalmente, olho para trás com orgulho pelo que alcançamos e pelo ímpeto que começou.”
Jackman continuou e disse que que o cineasta se comportou de uma maneira que não seria tolerada hoje.
“Este foi meu primeiro filme na América, você precisa entender; era tudo tão novo para mim. Eu acho que é justo dizer isso... Existem algumas histórias, você sabe... Eu acho que existem algumas maneiras de estar no set que não aconteceriam agora. E acho que as coisas mudaram para melhor.”
De acordo com uma reportagem do THR, publicada em 2020, a maneira como o cineasta se portava no set já incomodava o elenco nas filmagens do primeiro longa, lançado em 2000, mas atingiu seu ápice durante a produção de X-Men 2.
A gota d’água para o elenco teria acontecido após uma briga entre o diretor e o produtor Tom DeSanto, que tentou impedir que uma cena de ação fosse filmada sem o coordenador de dublês. Na ocasião, Singer estaria “incapacitado” de fazer seu trabalho direito por ter feito uso de drogas. Quando a cena foi rodada, Hugh Jackman, um dos principais nomes da franquia, se machucou a ponto de sair coberto de sangue. O episódio quase fez o elenco abandonar o filme.
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