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Os 10 filmes com mais efeitos visuais da história

Marvel Studios tem mais títulos na lista, mas produções indianas ficam no topo

26.08.2016, às 17H09.
Atualizada em 29.06.2018, ÀS 02H42

No mesmo ano, em 1999, Matrix estabelecia um novo patamar para a qualidade os efeitos visuais no cinema enquanto Star Wars: Episódio I - A Ameaça Fantasma iniciava uma uma leve de excesso do uso da ferramenta. Surprendentemente, nenhum dos filmes figura na lista dos títulos com mais efeitos visuais da história. Matrix tem apenas 412 cortes com efeitos (171º lugar), enquando Episódio I tem 1950 cortes (25º lugar, mas os Episódios II e III estão empatados no 11º lugar, com 2.200 trechos cada). A seguir, listamos os filmes com o maior número de efeitos visuais da história até o momento (via Upcoming VFX Movies). A lista leva em conta apenas as produções que divulgaram esses números - daí a ausência de títulos como Sin City (2005) e Capitão Sky e o Mundo de Amanhã (2004). 

1º lugar — Bahubali: The Beginning (2015)

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Com mais de 4.500 trechos com efeitos visuais, o épico indiano vence corrida, chegando a transformar garrafas de água mineral em bebês. Com um orçamento de US$ 18 milhões, o longa faturou US$ 97 milhões, a maior arrecadação de uma produção indiana até hoje.  

4º lugar — Vingadores: Era de Ultron (2015)

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Com mais de 3.000 trechos com efeitos visuais, o longa de Joss Whedon tem diversos personagens de computação gráfica como Hulk e Ultron. O filme chegou a contar com a consultoria de Andy Serkis para o desenvolvimento do sistema Muse de captura de performance, que permite a combinação de diversos takes, aproveitando melhor o trabalho dos atores. Com um orçamento de US$ 250 milhões, o longa faturou US$ 1,4 bilhão mundialmente. 

9º lugar — Capitão América: O Soldado Invernal

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Com 2.500 trechos com efeitos visuais (empatado com Avatar), o longa dos irmãos Russo recebeu uma indicação ao Oscar pela computação gráfica, mas perdeu a estatueta para Interestelar. O trabalho inclui diversos detalhes, como o braço do Soldado Invernal e o escudo do Capitão, e a criação de dublês digitais para cenas complicadas, principalmente as que envolviam Falcão. Os Aeroporta-aviões são completamente digitais, assim como a maioria das cenas em Washington, devido às restrições para filmagem na capital dos EUA. Com um orçamento de US$ 170 milhões, o filme fez US$ 714 milhões mundialmente. 

10º lugar — King Kong (2005)

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Com 2.400 cortes com efeitos visuais no filme, o longa de Peter Jackson recebeu um Oscar pelo trabalho da Weta Digital na criação dos personagens e cenários em computação gráfica. Jackson trabalhou novamente com Andy Serkis, que para viver o personagem-título por captura de movimentos passava por duas horas de maquiagem todos os dias para acertar os 135 marcadores no seu rosto. Além disso, após as filmagens, Serkis passou mais dois meses gravando os movimentos do gorila para os animadores. Com um orçamento de US$ 207 milhões, o longa faturou US$ 550 milhões mundialmente.

8º lugar — Avatar (2009)

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Também com 2.500 cortes com efeitos visuais, o filme de James Cameron levou um Oscar pelo trabalho da Weta Digital e da ILM, entre outras empresas. Segundo o diretor, o projeto existia desde a década de 90 e foi adiado até que a tecnologia necessária fosse desenvolvida, incluindo a captura de performance, que permite a transferência quase exata do trabalho do ator para a sua versão digital. Com um orçamento de US$ 237 milhões, o filme faturou US$ 2,7 bilhões (a maior arrecadação mundial da história). O mesmo salto tecnológico deve acontecer com os próximos filmes da franquia - leia mais.

7º lugar — Deuses do Egito (2016)

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Com 2.550 trechos com efeitos visuais, o longa de Alex Proyas abusou da tecnologia para estabelecer a escala entre deuses (com cerca de 2,7m cada, podendo chegar a 3,7m ) e humanos. Para viver Tot, que pode se multiplicar, Chadwick Boseman foi filmado centenas de vezes de variados ângulos. O ator chegou a passar três dias rodando uma única cena. Com um orçamento de US$ 140 milhões, o longa faturou apenas US$ 145 milhões mundialmente.

2º lugar — Son of Sardaar (2012)

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Com 3.800 cenas com efeitos visuais, parte da graça da comédia de ação de Bollywood está na falta de qualidade da computação gráfica. Ainda assim, o filme foi foi um sucesso local, faturando US$ 22 milhões para um orçamento de US$ 4,5 milhões.

3º lugar — Ra.One (2011)

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Com 3.500 trechos com efeitos visuais, o filme indiano de super-herói/mundo virtual abusa da computação gráfica, usando o recurso em cenas complexas ou simples (foto). O filme foi considerando um marco tecnológico no cinema indiano, tendo um dos maiores orçamentos na indústria, cerca de US$ 22 milhões. No total, o longa arrecadou US$ 44 milhões

5º lugar — Capitão América: Guerra Civil (2016)

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Com 2.800 trechos com efeitos visuais, o segundo longa dos irmãos Russo no universo cinematográfico da Marvel precisou criar uma batalha épica entre o seu time de heróis. Mais de 90% da cena do aeroporto foi feita em computação gráfica, incluindo a recriação do aeroporto na Alemanha e a inserção dos dublês digitais dos atores - saiba mais. Com um orçamento de US$ 250 milhões, o longa faturou US$ 1,1 bilhão mundialmente. 

6º lugar — Guardiões da Galáxia (2014)

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Com 2.750 trechos com efeitos visuais, o longa de James Gunn recebeu uma indicação ao Oscar pelo trabalho em computação gráfica no mesmo ano de Soldado Invernal (também perdendo para Interestelar). Apesar de contar com inúmeros cenários práticos, como a prisão, o filme precisou de efeitos visuais para dar vida a personagens como Groot, Rocket  e Thanos. Para o vilão, a Luma Pictures desenvolveu um novo sistema de animação facial para recriar o rosto de Josh Brolin digitalmente. Com um orçamento de US$ 170 milhões, o filme faturou US$ 773 milhões mundialmente. 

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