Apenas seis produções originais da Netflix foram canceladas até hoje (Lilyhammer, Hemlock Grove, Marco Polo, The Get Down, Bloodline e, recentemente, Sense8), mas no que depender de Reed Hastings, co-fundador do serviço de streaming, a lista só tende a aumentar. (via SlashFilm)
A Netflix gastou cerca de US$ 6 bilhões com produções originais no último ano e, de acordo com Hastings, a tendência é que esse valor aumente. Contudo, em entrevista à CNBC, o empresário teria dito que a empresa precisa arriscar mais.
"Nossa taxa de sucesso está muito alta agora. Então, cancelamos poucas séries. Eu sempre falo para a equipe de conteúdo que precisamos assumir mais riscos, tentar coisas mais loucas. Nós temos que ter uma taxa de cancelamentos mais alta no geral."
Não é como se Hastings quisesse que a Netflix propositalmente produzisse séries fadadas ao fracasso: segundo ele, ao fazer grandes movimentações, "você ganha campeãs que são simplesmente campeãs inacreditáveis, como 13 Reasons Why". Além disso, ele deixou claro que, apesar da Netflix não divulgar números de audiência, esse é ainda termômetro que mostra se uma série foi um sucesso ou um fracasso. "Pode-se entender que [a audiência era baixa] quando cancelamos uma série", disse, admitindo que a quantidade de espectadores é parte da fórmula que o serviço usa para determinar as renovações. "É uma mistura de audiência e aumento no número de assinantes. A maior parte é quantas pessoas assistem, mas esses números estão bastante conectados".
Sense8, criação das irmãs Lilly e Lana Wachowski (Matrix), foi a mais recente cancelada pela Netflix. O seriado contava a história de oito pessoas ao redor do mundo compartilhando uma profunda conexão entre si. Sua segunda - e última - temporada estreou na Netflix em 5 de maio - saiba mais.
